sábado, 16 de junho de 2007

Acampamento UFS: Unidade entre trabalhadores e estudantes

Mais uma vez na tentativa de deslegitimar o movimento estudantil, o reitor ordenou que as cadeiras fosse recolocadas no local de aula, passando por cima de todos os estudantes, e desrespeitando a nossa autonomia.

Ademais, o reitor com essa medida visa claramente jogar os trabalhadores contra os estudantes, na medida em que a retirada das carteiras foi uma atividade estudantil e, portanto, deveria ser refeita pelos estudantes. Com isso o ME que está acampado na UFS reafirmou que não adianta recolocar as cadeiras, pois elas serão novamente retiradas. Com isso o trabalho das carteiras fica sem objetividade e os trabalhadores terceirizados fazem um serviço que de nada adiantará. Mas a nossa briga não é com eles e isso já está claro e provado na nossa aliança com o SINTUFS! Unidade entre trabalhadores e estudantes! O reitor está explorando os trabalhadores! Vamos ficar de olho...

Fica mais uma vez o convite para que os trabalhadores organizados, seguindo o exemplo do IBAMA, possam comparecer ao acampamento e debater conosco as pautas e a universidade que desejamos.

Vamos à luta!
Pela unidade dos técnicos, estudantes e professores!
Paralisação Estudantil UFS 2007
Construindo a luta e defendendo a universidade pública!!!

Blog: http://paralisacao2007.blogspot.com
Grupo de discussão sobre a greve: greveufs2007@yahoogrupos.com.br
Contato: paralisacao2007@ yahoo.com. br

3 comentários:

Leon' Bandeira disse...

observação devida:

a recolocação das cadeira foi solicitada por um grupo de estudantes, com abaixo assinado, mostrando que a paralização não responde por todos os estudantes da UFS.

este ato não significa fim da paralisação, mas apenas uma ação do movimento contrário a esta.

semp disse...

Se foi um ato contra os estudantes e se os estudantes estam unidos em prol da greve para que retirar as cadeiras ou será que essa foi uma greve imposta por uma minoria em prejuizo da maioria?
Pense nisso?

Anônimo disse...

Podemos ver claramente o perfil de interesses de um pequeno grupo que se denominam defensores dos direitos dos estudantes. Maioria? Como? A UFS possui mais de 14.000 alunos, e uma assembléia em que participando, como dizem, 1.800 deles, e que somente pouco mais de 1.100 votaram a favor dessa greve, é preciso questionar: onde está a legitimidade dessa "maioria"? Ademais, termos utilizados como "nossa briga" já demosntra o teor do movimento, que na verdade não quer defender os estudantes, mas sim atacar o reitor, usando estes mesmos estudantes como massa de manobra. A greve, para ser dos estudantes, deveria ter apoio espontâneo. Se não tem é prova de que esse grupeto não representa a estudantada da UFS. Em favor das aulas! Se o DCE representa os estudantes, deveria ficar do lado dos cerca de 13.000 que não querem essa greve.