terça-feira, 19 de junho de 2007

Entrega do documento ao Rei Tor

Entrega do documento ao Rei Tor

Como programado para essa semana, a entrega dos pontos de pautas debatidos desde a quinta-feira passada com a paralisação das aulas e o acampamento do final de semana, deu um grande salto qualitativo no debate da universidade e da UFS em específico.

Com diversas palavras de ordem e muito entusiasmo na defesa da universidade pública, o movimento estudantil da UFS adentrou a sala do Rei Tor entregando em suas mãos o acúmulo do nosso debate, incluindo também as nossas propostas frente às demandas levantadas e exigindo um prazo para que se posicionasse.

De sexta-feira não passa. Vamos ver até onde vai a vontade real do “magnífico” em abrir um canal de diálogo entre os segmentos da universidade, de modo que todos pautem igualitariamente o debate da universidade.

‘Vamo’ ocupar! ‘Vamo’ ocupar!
Se o reitor não dialogar!

12 comentários:

Unknown disse...

Vamu estudar cambada de vagabundo!! Eu nao quero ficar que nem voces do DCE: 15 anos na faculdade não!! Abraços!!

Thyara Merlo disse...

Concordoooooooooooo!!!!!!!!
Eu quero aula, não bagunça! Não façam da greve uma coisa sem sentido, pra ter greve é preciso ter motivos, e isso é uma coisa que falta pra vcs...cambada de encrenqueiros! Vcs só trabalham contra os estudantes e à favor dos seus motivos pessoais...

Unknown disse...

Caros(as),


Na última sexta-feira (15), estudantes de diversos cursos da UFS contrários à dita greve
estiveram reunidos com o Sr. Pró-Reitor de Assuntos Estudantis, Prof. Dr.
Francisco Sandro Rodrigues Holanda, no hall do DAA. Nesta reunião
foi apresentado pelo "Comando de Greve" / DCE-UFS documento em
que solicitavam aos Conselheiros e ao Magnífico Sr.Reitor, Prof. Modesto dos Passos Subrinho, a legitimação da
"eleição", bem como da plataforma de propostas, que como disseram representa uma reinvindicação de "todos os alunos da UFS", e que portanto, são esenciais para uma educação pública de
qualidade.
Sabe-se entretanto que o diálogo poderia ser pacífico, caso não houvesse tanta
indignação nos estudantes contrários à paralisação, pois grande a maioria desconhece a forma como foi realizada a assembléia que deliberou sobre tal manifestação, e com razão está
sofrendo danos.
Sabe-se também que o respeito ao direito de greve é constitucional, porém
deve-se ressaltar que é um direito legítimo dos trabalhadores. A legislação
brasileira não diz nada sobre "greve de estudantes". O que não impede os mesmos ou quaiquer outro civil de apoiar ou somar-se a tais
manifestações (direito de livre manifestação ideológica / direito de ir e
vir). Todavia, reforço que diante do fato e da forma como foi conduzido o processo
eletivo do DCE-UFS/ Comando de Greve cabem
seguintes questionamentos: como se deu a divulgação e/ou mobilização dos estudantes? Foi alegado na reunião supra citada - por uma das integrantes do "Comando de Greve" - que houve a divulgação em todas as salas de aula, fato que muitos desconhecem, inclusive Eu. Quem assegura que o resultado da "eleição" não
foi manipulado, visto que os maiores interessados na greve foi justamente
quem a organizou, realizou e contabilizou os votos (DCE e Comando de Greve - centralizando tudo)? Que concepção de democracia é defendida? Muitos daqueles que votaram sequer conheciam as "normas" que regem tal organziação e tal ato. Porque será que não houve uma mobilização educativa e conscientizadora sobre os objetivos da "greve"? Isso poderia sensibilizar e motivar outros estudantes para somarem-se a essa "luta".
Porque não foi publicizado o teor do Estatuto do DCE-UFS
sobre o processo eleitoral? Há algum interesse por trás dessa suposta falta
de atitude? Pois como disse o Sr. Pró-Reitor de Assuntos Estudantis,
Prof. Dr. Francisco Sandro Rodrigues Holanda, "as propostas apresentadas no
documento do Comando de Greve / DCE-UFS, em parte já estavam sendo
providenciadas". Será que não há interesse do DCE ou do Comando de greve em discutir e se apropriar das políticas que estão sendo viabilizadas, inclusive para sugerir ou propor novos formatos e ainda somar novas reivindicações? "Nunca me fechei para o diálogo com os
estudantes e seus representantes, pelo contrário sempre fiz convite", conclui o Pró-Reitor.
Outro fato interessante que cabe atenção, o Estatuto do DCE-UFS não estipula
sequer porcentagem mínima de coro que valide a realização e deliberação de
sua articulação maior, a Assembléia. Portanto, mesmo que uma
pequena parcela estivesse participado de quaisquer decisões, como foi o caso
da eleição realizada, a maioria estaria passível de ter de aceitar, ou quem
sabe questionar tal(is) encaminhamento(s). Uma ressalva, em muitos movimentos sociais este tipo de atitude, digo, de adoção de posturas que lhes "assegurem" alguma
vantagem sobre determinado grupo ou corrente, seja por interesses pessoais,
políticos ou econômicos, partidários e/ou ideológicos, é muito comum. A
exemplo do Estatuto do DCE-UFS/Comando de Greve, documento que deveria reger
o movimento com ética e disciplina, mas que desconstroi o discurso a partir da prática
daqueles que o constitui.
A sugestão é de realzaiação de um novo processo eletivo, melhor divulgado e mais organizado, o que lhe dá credibilidade e transparência. E mais, pode representar uma maior aceitação ou não dos estudantes, mas a democratização da democracia será repseitada.
Sabe-se que a indignação ainda permanece, inclusive muitos dos estudantes presentes deverão
mobilizar outros "indignados" com a paralisação para comparecerem à UFS nos
próximos dias. Muitos professores e inclusive a ADUFS não apoia a
paralisação e defendem o retorno imediato das atividades acadêmicas. O que não se
se sabe é quando será realziada uma nova eleição, e se será realizada. O DCE/Comando de Greve está disposto e preparado para uma eleição democrática e participativa e transparente?.Esperamos que caso assim o façam, assim o seja.

Por fim, reconsidero que o direito à educação é um direito constitucional
inviolável, portanto, nenhum grupo, comando, facção ou indivíduo pode
impedir, como fez o "Comando de dei lá o que" (referência ao Comando de
Greve/ DCE-UFS) - depredando a estrutura pública - em favor de um
radicalismo desmedido.
A democracia permite a livre manifestação, mas que esta seja pacífica e se
possível dialogada, não arbitraria e nem tampouco danosa. É possível reformar sem
depredar.

"O descontentamento estampado nos rostos da maioria do estudantes transforma-se em repúdio ao movimento pró-paralisação".


Tiago da Silva

Aline Lisboa disse...

eu quero tirar uma duvida: após a resposta do reitor as aulas retornam ou so voltam se os servidores retornarem?

Lory Ribeiro disse...

Olá Aline,
Meu nome é Lorena e faço Biologia. Respodendo a sua pergunta, apesar de termos entrado na paralisação puxando primordialmente a questão da solidariedade com os demais estudantes, acabamos aproveitando a ocasião para discutir questões universitárias e a assembléia aprovou uma pauta de reivindicações que havia sido anteriormente aprovada no Conselho de Entidades de Base da UFS (CEB - espaços onde reunem-se Centros Acadêmicos e DCE). Ah! Só pra constar, o CEB no qual foi aprovada a tal pauta (independente de Paralisação) havia no mínimo 20 CA's. Jogo essas informações porque, como vc já deve ter notado, tá osso! Só faltam dizer que o DCE impurrou a pauta goela abaixo da galera. Bom, mas voltando à questão, as pautas foram debatidas por estes dias com os estudantes presentes. Inclusive, estudantes que são contra a paralisação se colocaram, problematizaram e ajudaram a enriquecer a pauta. Assim que Josué der resposta a Carta Proposta, acho que vamos puxar uma plenária e avaliar e ver se puxamos uma assembléia. Não dá pra se atencipar aos fatos. Tem tb a questão dos técnicos. À medida que os fatos forem surgidos, os estudantes devem avaliar, e por isso têm se feito plenárias abertas diariamente para que os estudantes discutam cada passo. Não somos nós das comissões que vamos dizer "agora as aulas vão voltar". Vai ser a galera numa assembléia (e que vai ser puxada numa plenária) quem vai. Temos que respeitar os espaços democráticos. Se os estudantes, por exemplo, chegarem numa plenária e a proposta ganha seja de que se puxe uma assembléia para avaliar a volta das aulas, vai acontecer, pow! O que queremos é que os espaços democráticos sejam ocupados e construídos, e que a decisão da maioria (seja essa decisão qual for) seja respeitada. Bom, acho que me escrevi demais, mas espero que ter respondido. Qualquer coisa pode entrar em contato comigo pelo e-mail: loryribeiro@gmail.com
Abraços

Unknown disse...

Se o futuro de nosso país depender de jovens como vcs , o q provavelmente acontecerá ja que políticos como o atual governador entre outros vieram de movimentos estudantis, este estará perdido pq nao vejo idéias vejo badernas, molecagem e muita imbecilidade ( REI TOR)O que é isso?????!!!!! vcs são academicos por favor se comportem como tal...incrível como aqui nesse país nao acharam outra forma de reinvidicação melhor que greve vcs poderiam pensar nisso já que tem tantas horas vagas não eh!!! vcs realmente nao sabem o que falam, é so olhar para própria "casa" de vcs o DCE aquele lugar é uma bagunça, vcs deviam ter vergonha de exigir melhores condições na universidade se o proprio lugar que vcs tomam conta é daquele jeito sujo, xexelento e nao deve ser por falta de verba deve ser o desviu dela...

Menina dos olhos dágua disse...

eu queria entender da onde saiu a idéia que nós da paralisação não queremos estudar! nós também queremos aula, mas aulas com qualidade de ensino!!!
o movimento estudantil da UFS hoje está renascendo, e isso é motivo de orgulho para todos nós! muita gente nova vem chegando e se somando às atividades da paralisação, ou sejam, uma pequena vitória por dia!!!
se o Sr. reitor esteve sempre aberto ao diálogo, feito de uma forma democrática e transparente, qual o motivo dele chamar apenas meia dúzia de CAs para uma conversa de gabinete????
para minar o movimento, só pode!!!
isso não é conversa democrática!!
principalmente porque o teor da conversa foi apresentar o projeto de expansão de Laranjeiras... no fim do período???????????????
chega de sermos informados dos planos já colocados em prática pelo reitor, queremos participar do processo de construção de uma universidade pública, gratuíta e de qualidade!!!!

A Frente de Paralisação é um movimento sério, com espeços altamente democráticos, estamos mostrando à reitoria como queremos ser tratados daqui por diante!!!!

Ize

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Volto a falar da linguagem usada por esse movimento que se diz representante dos estudantes da UFS. Se antes era "nossa briga", agora é Rei Tor. Paciência! Concordo com o colega Camilo e entendo que as ações devem começar pelas palavras. No mais, muitas das tais reivindicações presentes na pauta expressam a total falta de informação sobre os reais processos a que estão sujeitas determinadas ações em uma Universidade. Como é o caso da Universidade Aberta, que proporcionará oportunidade de acesso à UFS a milhares de estudantes que, de outra forma, estariam excluídos do processo. Tatxar o programa de sem qualidade, é no mínimo, também, desqualificar os nossos professores, já que eles estão produzindo o material para os curso da UAB/UFS. Finalmente, sugiro a que esses eternos representantes dos alunos da UFS repensem seu lugar na Universidade que é, na verdade, local para quem quer frequentar aulas e construir um futuro. E não para perambular pelo Campus tentando achar defeito em tudo.

Chris disse...

assim... só uma pergunta ao meu colega acima:
meu querido, se vc acha tanto que essa tal universidade aberta tem tanta qualidade do jeito q tá sendo implantada, qria saber se vc fizesse geografia, que trabalhamos com trabalho de campo(q por sinal é dificultado e muito pelo transporte da UFS) que se faz importantíssimo para nossa formação enquanto profissional e futuros educadores, queria saber como vc estudaria: geologiaI, geologia II, geomorfologia litorânea e oceanografia, geomorfologia fluvial, geomorfologia estrutural, fotointerpretação I e II, cartografia ... que ja temos uma dificuldade enorme para trata-las com um prof em sala de aula imagine um aluno desses cursos a distância( isso os proprios professores se questionam, como serão esses profissionais formados por esse programa, se são disciplinas que exigem um professor realmente ... na prática, no campo e presencial) isso sem falar nas disciplinas ligadas a humana, que diga-se de passagem não é só ler um livro que ta massa e vou saber de tudo( como se fosse um robô)... sabia q uma discussão em sala é muito enriquecedora e nos faz questionar muitas coisas(ou pelo menos deveria) e parar pra pensar??? ou será que é isso que não é importante, pensar??
tanto disciplinas fisicas qto humanas são de extrema importancia os professores presentes...a não ser que vc e seus amigos sejam auto-didatas pra aprenderem assim!!
e na boa... se isso for a qualidade que vc diz me ajude!! ... pq no ensino presencial ela já vem mancando a um bom tempo... daqui a pouco amputa de vz e ninguem sabe pq, ou não quer saber!!!
assim... qto a "os desoculpados" que ficam catando defeitos na universidade... realmente não se precisa procurar muito... basta olhar os 4 ou 5 ditos "laboratórios" de regional, de cartografia, de fotointerpretação,de informática... que só tem cadeiras e praticamente nada que precisamos para trabalhar e ter um bom aprendizado na pratica... assim na boa...
ou vc é cego, ou realmente as suas salas e laboratórios são completamente diferentes do restante da realidade dos estudantes da universidade!!!

...e só pra vc não "me" chamar de "desoculpada" de novo ... trabalho,estudo,DA, e todos os professores da gente reconhecem nossos trabalhos em tudo, e a nossa responsabilidade e seriedade em tudo que nos propomos, seja em pesquisa,em sala, seja em trabalho, seja em eventos acadêmicos e políticos e etc...
agora se vc faz metade do que nós os ditos "vagabundos" fazemos, não sei a quem vc chama de "vagabundo" aqui!!!

falow

Chris disse...

acho que o hermeson nao quis responder...

pôxa!!