Apenas para reforçar:
-Terça haverá uma reunião entre os estudantes de Laranjeiras e a Frente foi convidada a participar. Gostaríamos que TODOS comparecessem à essa reunião. A mesma acontecerá no RESUN às 16h.
Houve uma alteração na programação da terça:
-Haverá às 17h uma reunião da Frente de Paralisação com o CALO, CAMED, CAENF e o MOPS. Novamente, chamamos todos a participarem também desse espaço.
terça-feira, 31 de julho de 2007
domingo, 29 de julho de 2007
Programação: Opaaaaaaaa galeraaaaaaaaaa!!!
Depois de sermos espancados a mando do governador,sermos expulsos da recepção de Lula,e panfletarmos no HU...o tempo não para...e nem a paralisação...
http://rapidshare.com/files/45820686/CBEEF0001.pdf.html
A grade de espaços do evento encontra-se na foto abaixo. Os detalhes de cada espaço estão no folder.
A programação da Paralisação essa semana vai ser um pouco diferente das outras semanas...porque nessa mesma semana vai estar ocorrendo o CBEEF* (Congresso Brasileiro dos Estudantes de Engenharia Florestal), e como os membros da frente e demais estudantes freqüentadores das atividades poderão participar de algumas atividades do encontro...principalmente do Ato da quinta-feira contra a Transposição do Rio São Francisco!! (sintam-se intimados!)
Por isso pessoal...essa semana vão estar presentes quase 900 estudantes de todo país,e é importantíssimo mostrar aos diversos estados q SERGIPE sabe fazer LUTA!!!
Por isso...o lema...é...PARTICIPAÇÃO!!!!
*O folder do CBEEF pode ser baixado no link:http://rapidshare.com/files/45820686/CBEEF0001.pdf.html
A grade de espaços do evento encontra-se na foto abaixo. Os detalhes de cada espaço estão no folder.
Programação da Paralisação
SEGUNDA:
-Pela manhã, mobilização no horário de 7h-12h no CCBS e CCET
-Pela tarde, participação no Grupo de Trabalho realizado pelo CBEEF das 13:30h até 17h na didática 4 e nos auditórios da Reitoria, CCBS e CCET
-À noite, plenária às 17h, com a pauta "reforma das comissões", seguido de mobilização pelo CCBS e CCET às 19h
TERÇA:
-Pela tarde, participação nas discussões dos estudantes de Laranjeiras às 16h no RESUN
-Haverá às 17h uma reunião da Frente de Paralisação com o CALO, CAMED, CAENF e o MOPS.
-Pela noite, plenária às 19h, com a pauta "elaboração da programação da próxima semana"
QUARTA:
-Pela tarde, participação na mesa redonda promovida pelo CBEEF sobre Transposição do Rio São Francisco, no Ginásio da UFS, às 13:30h
-À noite, avaliação do documento da Paralisação, na pracinha da didática 1
QUINTA:
-Pela manhã, participação na preparação do ato público do CBEEF contra a Transposição do Rio São Francisco, às 8h no Ginásio da UFS
-Pela tarde, participação no ato público
SEXTA:
-Pela manhã, avaliação das comissões às 8h na pracinha da didática 1
-Pela tarde, a partir das 14h na pracinha da didática 1, avaliação dos pontos de pauta da paralisação
sábado, 28 de julho de 2007
Chamada para a abertura do CBEEF
Durante essa semana, será realizado na UFS o 37º CBEEF (Congresso Brasileiro dos Estudantes de Engenharia Florestal). A Comissão Organizadora do evento convida todos os estudantes, interessados e a Frente de Paralisação Estudantil para participar do mesmo.
Hoje à noite, a partir das 19:30h, haverá a Abertura Oficial do evento. A pedidos da Comissão Organizadora, a mesa contará com a presença de um membro da Frente de Paralisação, que terá direito a uma fala. Convidamos a todos a participarem da abertura e do evento. Em breve postaremos a programação do congresso e as atividades da Frente que ocorrerão em paralelo.
Hoje à noite, a partir das 19:30h, haverá a Abertura Oficial do evento. A pedidos da Comissão Organizadora, a mesa contará com a presença de um membro da Frente de Paralisação, que terá direito a uma fala. Convidamos a todos a participarem da abertura e do evento. Em breve postaremos a programação do congresso e as atividades da Frente que ocorrerão em paralelo.
sexta-feira, 27 de julho de 2007
Ato no Hospital Universitário
Haverá nesta sexta-feira, 27/07, um ato público em conjunto com o Sintufs no Hospital Universitário. A concentração será no HU às 7h.
COMPAREÇAM!! Todos em luta contra a transformação do Hospital Univesitário em Fundação Estatal do Direito Privado e por uma universidade pública de qualidade!!
COMPAREÇAM!! Todos em luta contra a transformação do Hospital Univesitário em Fundação Estatal do Direito Privado e por uma universidade pública de qualidade!!
quinta-feira, 26 de julho de 2007
Relato do Protesto na vinda do Presidente
Às 9:30h, seguindo a metodologia confirmada na concentração no terminal DIA, os estudantes dirigiram-se para o Centro de Convenções para realizar uma manifestação em repúdio à atitude tomada na manifestação de quarta-feira, quando o governador autorizou a retirada truculenta dos estudantes do auditório do Hotel Parque dos Coqueiros, e à política do atual governo Lula.
Soubemos que, para entrar no CIC, precisávamos de convites que estavam sendo fornecidos perto das filas de entrada. Conseguimos convites para todos os estudantes e nos dispersamos pelas filas para entrar no centro de convenções.
Porém, quando um pequeno grupo conseguiu sem quaisquer complicações entrar no centro, soubemos que vários de nossos colegas foram parados na fila, sendo impossibilitados de entrar, mesmo portando o convite.
Minutos depois, e bem antes do início do evento, por motivos desconhecidos, as portas foram fechadas, impossibilitando a entrada de qualquer pessoa que estivesse na fila:
Instantes depois, a segurança dirigiu-se aos estudantes que se encontravam dentro do centro. Proferiram as seguintes palavras: "Vocês estão convidados a se retirarem do local". Questionados pelo motivo, já que estávamos apenas conversando, responderam: "Vocês sabem muito bem o motivo".
Quando nossos colegas perceberam que fomos expulsos do interior do centro, realizamos em conjunto um jogral expondo para todos os que se encontravam do lado de fora do cento a atitude antidemocrática imposta a nós ontem e hoje novamente:
Logo após, realizamos nossa manifestação na entrada do centro. Proclamando palavras de ordem e expondo faixas e cartazes, expomos à sociedade a realidade da universidade e o porquê de estarmos paralisados:
Consideramos que o ato de hoje foi positivo: o propósito (expor as contradições da Reitoria e do Governo e que não ficaremos apáticos às mesmas) foi conseguido de forma bastante satisfatória.
Vídeos sobre o jogral, as palavras de ordem e a manifestação serão postados em breve.
Soubemos que, para entrar no CIC, precisávamos de convites que estavam sendo fornecidos perto das filas de entrada. Conseguimos convites para todos os estudantes e nos dispersamos pelas filas para entrar no centro de convenções.
Porém, quando um pequeno grupo conseguiu sem quaisquer complicações entrar no centro, soubemos que vários de nossos colegas foram parados na fila, sendo impossibilitados de entrar, mesmo portando o convite.
Minutos depois, e bem antes do início do evento, por motivos desconhecidos, as portas foram fechadas, impossibilitando a entrada de qualquer pessoa que estivesse na fila:
Instantes depois, a segurança dirigiu-se aos estudantes que se encontravam dentro do centro. Proferiram as seguintes palavras: "Vocês estão convidados a se retirarem do local". Questionados pelo motivo, já que estávamos apenas conversando, responderam: "Vocês sabem muito bem o motivo".
Quando nossos colegas perceberam que fomos expulsos do interior do centro, realizamos em conjunto um jogral expondo para todos os que se encontravam do lado de fora do cento a atitude antidemocrática imposta a nós ontem e hoje novamente:
Logo após, realizamos nossa manifestação na entrada do centro. Proclamando palavras de ordem e expondo faixas e cartazes, expomos à sociedade a realidade da universidade e o porquê de estarmos paralisados:
Consideramos que o ato de hoje foi positivo: o propósito (expor as contradições da Reitoria e do Governo e que não ficaremos apáticos às mesmas) foi conseguido de forma bastante satisfatória.Vídeos sobre o jogral, as palavras de ordem e a manifestação serão postados em breve.
Relato do Protesto na vinda do Ministro
Os estudantes que estavam concentrados no terminal da Atalaia se dirigiram ao auditório logo após serem avisados por um segundo grupo que o ministro havia chegado ao local e que a entrada ao auditório era liberada para todos. Entretanto, quando o grupo maior, de forma pacífica e calma, chegou ao hotel, a segurança impediu que os estudantes entrassem no auditório, mesmo aqueles com credenciais. Infelizmente, a entrada de todos os estudantes só foi viabilizada através de algum desgaste verbal com a segurança e do uso de palavras de ordem.
Após a entrada, os estudantes dirigiram-se ao corredor central do auditório e sentaram-se no mesmo na área próxima às primeiras filas. Seguindo a metodologia definida em plenária anterior e confirmada no terminal, quando o ministro foi convidado a falar, os estudantes proclamaram palavras de ordem, pedindo o direito a uma fala. O governador propôs que houvesse uma reunião particular entre o ministro e uma comissão dos alunos. Porém, a intenção e a metodologia da manifestação não era apenas uma conversa com o ministro, mas também com todos os presentes no momento, a fim de expor os problemas atuais da UFS. O ministro parecia disposto a atender os estudantes, mas infelizmente antes disso o governador de Sergipe, Marcelo Déda, autorizou a retirada dos estudantes com o uso da violência.
Como resultado dessa ação, a segurança e a polícia militar retiraram à força os estudantes do auditório. Vários saíram machucados dessa medida totalmente autoritária do governador, sendo que um estudante foi socorrido pela SAMUe levado para o Hospital João Alves com sangramento interno. Déda parece que esqueceu que um dia também fez parte do movimento estudantil e fora tratado com violência pela polícia da época.
Um de nossos colegas fez um vídeo no momento que os estudantes eram agredidos pela segurança e pela polícia:
Diante de tal medida, restaram-se questionamentos: que tipo de "governo de todos" reprime uma manifestação pacífica do movimento estudantil? A concepção de democracia do governador é que eles podem falar e nós não? Tudo que queríamos era uma fala. Ao invés disso, fomos retirados com truculência do auditório.
Após a entrada, os estudantes dirigiram-se ao corredor central do auditório e sentaram-se no mesmo na área próxima às primeiras filas. Seguindo a metodologia definida em plenária anterior e confirmada no terminal, quando o ministro foi convidado a falar, os estudantes proclamaram palavras de ordem, pedindo o direito a uma fala. O governador propôs que houvesse uma reunião particular entre o ministro e uma comissão dos alunos. Porém, a intenção e a metodologia da manifestação não era apenas uma conversa com o ministro, mas também com todos os presentes no momento, a fim de expor os problemas atuais da UFS. O ministro parecia disposto a atender os estudantes, mas infelizmente antes disso o governador de Sergipe, Marcelo Déda, autorizou a retirada dos estudantes com o uso da violência.
Como resultado dessa ação, a segurança e a polícia militar retiraram à força os estudantes do auditório. Vários saíram machucados dessa medida totalmente autoritária do governador, sendo que um estudante foi socorrido pela SAMUe levado para o Hospital João Alves com sangramento interno. Déda parece que esqueceu que um dia também fez parte do movimento estudantil e fora tratado com violência pela polícia da época.
Um de nossos colegas fez um vídeo no momento que os estudantes eram agredidos pela segurança e pela polícia:
Diante de tal medida, restaram-se questionamentos: que tipo de "governo de todos" reprime uma manifestação pacífica do movimento estudantil? A concepção de democracia do governador é que eles podem falar e nós não? Tudo que queríamos era uma fala. Ao invés disso, fomos retirados com truculência do auditório.
terça-feira, 24 de julho de 2007
Protestos na vinda de Lula e do Ministro da Educação
Quarta-Feira, dia 25 de julho, o Ministro da Educação, Fernando Haddad, estará em Aracaju!!
Quinta-Feira, dia 26 de julho, LULA estará aqui em Aracaju!!
O que fazer??
Vamos é protestar e reivindicar uma educação pública de qualidade. Vamos é mostrar a situação da UFS. Vamos é pressionar por melhorias na UFS. Vamos à luta!!
Protesto na Vinda do Ministro
Concentração: 8:30 da manhã, da quarta-feira, no terminal da Atalaia e às 9 horas seguir rumo ao Hotel Parque dos Coqueiros onde ele apresentará programas do governo.
PROTESTO NA VINDA DE LULA
Concentração: 8:30 da manhã, da quinta-feira, no terminal do DIA e às 9:30 horas seguir rumo ao CIC.
ACORDA LULA! ACORDA MEC!
Infelizmente, os estudantes e a comunidade acadêmica da UFS, passam por uma situação caótica, fruto de uma política irresponsável dos 18 de anos de governos neoliberais (Collor, FHC e Lula) para com a educação pública no país. Governos que para os grandes empresários, banqueiros e latifundiários dão tudo e para o povo e áreas sociais dão migalhas.
Para ilustrar, foram criados cursos na cidade de Laranjeiras sem um Campus. O que existe lá é uma instalação provisória onde não existe sequer uma biblioteca, muito menos Restaurante Universitário, Transporte, laboratórios, etc. Conseqüência: nenhuma condição de estudo e estudantes desistindo dos cursos. No Campus Itabaiana, só depois de muita luta estudantil que se conseguiu algumas melhorias. Esta é a expansão populista do governo federal: muita propaganda para o povo e muitos problemas para os estudantes. Expansão para nós deve ser com qualidade!
No curso de odontologia não há os equipamentos e instrumentos básicos para o ensino dos estudantes. Como continuar estudando assim?
Outro problema crônico é a precariedade em que se encontra a assistência estudantil, a política responsável por garantir a permanência dos estudantes na Universidade. Não há Restaurantes Universitários nos novos Campi, as residências universitárias não atendem a demanda, as bolsas de auxílio aos estudantes de baixa renda servem como mão-de-obra barata e para suprir a falta de contratação de funcionários por parte do governo federal, não há creches para os filhos de estudantes, etc.
ESTUDANTES DA UFS PARALISADOS HÁ 41 DIAS
Poderíamos citar tantos outros problemas como a falta de professores efetivos, de bolsas de pesquisa e extensão, etc. Esta é a realidade não só da UFS, mas sim de todas as outras universidades públicas. Nossa luta está inserida dentro da onda de mobilizações que vem acontecendo em todo o país. Nossa luta é nacional:
Paralisações Estudantis, Greves, Ocupações de Reitorias
e diversas Jornadas de Lutas. Exigindo dentre outros pontos:
· Aplicação de 7% do PIB na educação pública;
· Plano Nacional de Assistência Estudantil com verba específica e suficiente;
· Expansão e Criação de novos cursos e Campi com qualidade;
· A não privatização dos hospitais universitários pelo governo Lula;
· Contratação de professores efetivos e servidores;
Frente de Paralisação Estudantil da UFS
Concentração: 8:30 da manhã, da quarta-feira, no terminal da Atalaia e às 9 horas seguir rumo ao Hotel Parque dos Coqueiros onde ele apresentará programas do governo.
PROTESTO NA VINDA DE LULA
Concentração: 8:30 da manhã, da quinta-feira, no terminal do DIA e às 9:30 horas seguir rumo ao CIC.
ACORDA LULA! ACORDA MEC!
Infelizmente, os estudantes e a comunidade acadêmica da UFS, passam por uma situação caótica, fruto de uma política irresponsável dos 18 de anos de governos neoliberais (Collor, FHC e Lula) para com a educação pública no país. Governos que para os grandes empresários, banqueiros e latifundiários dão tudo e para o povo e áreas sociais dão migalhas.
Para ilustrar, foram criados cursos na cidade de Laranjeiras sem um Campus. O que existe lá é uma instalação provisória onde não existe sequer uma biblioteca, muito menos Restaurante Universitário, Transporte, laboratórios, etc. Conseqüência: nenhuma condição de estudo e estudantes desistindo dos cursos. No Campus Itabaiana, só depois de muita luta estudantil que se conseguiu algumas melhorias. Esta é a expansão populista do governo federal: muita propaganda para o povo e muitos problemas para os estudantes. Expansão para nós deve ser com qualidade!
No curso de odontologia não há os equipamentos e instrumentos básicos para o ensino dos estudantes. Como continuar estudando assim?
Outro problema crônico é a precariedade em que se encontra a assistência estudantil, a política responsável por garantir a permanência dos estudantes na Universidade. Não há Restaurantes Universitários nos novos Campi, as residências universitárias não atendem a demanda, as bolsas de auxílio aos estudantes de baixa renda servem como mão-de-obra barata e para suprir a falta de contratação de funcionários por parte do governo federal, não há creches para os filhos de estudantes, etc.
ESTUDANTES DA UFS PARALISADOS HÁ 41 DIAS
Poderíamos citar tantos outros problemas como a falta de professores efetivos, de bolsas de pesquisa e extensão, etc. Esta é a realidade não só da UFS, mas sim de todas as outras universidades públicas. Nossa luta está inserida dentro da onda de mobilizações que vem acontecendo em todo o país. Nossa luta é nacional:
Paralisações Estudantis, Greves, Ocupações de Reitorias
e diversas Jornadas de Lutas. Exigindo dentre outros pontos:
· Aplicação de 7% do PIB na educação pública;
· Plano Nacional de Assistência Estudantil com verba específica e suficiente;
· Expansão e Criação de novos cursos e Campi com qualidade;
· A não privatização dos hospitais universitários pelo governo Lula;
· Contratação de professores efetivos e servidores;
Frente de Paralisação Estudantil da UFS
Programação da semana
TERÇA:
-Pela manhã, às 9h, oficina de cartazes, faixas e panfletos para o ato de quarta;
-À tarde, continuação da oficina matutina, e reunião com o SINTUFS às 15h;
-A partir das 17h, plenária, sendo que um dos pontos de pauta será avaliação das negociações com as pró-reitorias.
QUARTA:
-Pela manhã, será realizado um ato público na visita do ministro Fernando Haddad no Hotel Parque dos Coqueiros. Maiores detalhes sobre a metodologia do ato serão postados aqui mais tarde;
-Pela tarde, participação no evento do MST junto com representantes dos Governos Federal, Estadual e Municipal no Constâncio Vieira.
Apenas para frisar: as atividades de quarta serão melhores detalhadas à tarde. PARTICIPEM!!
-Pela manhã, às 9h, oficina de cartazes, faixas e panfletos para o ato de quarta;
-À tarde, continuação da oficina matutina, e reunião com o SINTUFS às 15h;
-A partir das 17h, plenária, sendo que um dos pontos de pauta será avaliação das negociações com as pró-reitorias.
QUARTA:
-Pela manhã, será realizado um ato público na visita do ministro Fernando Haddad no Hotel Parque dos Coqueiros. Maiores detalhes sobre a metodologia do ato serão postados aqui mais tarde;
-Pela tarde, participação no evento do MST junto com representantes dos Governos Federal, Estadual e Municipal no Constâncio Vieira.
Apenas para frisar: as atividades de quarta serão melhores detalhadas à tarde. PARTICIPEM!!
Resumo da Manifestação contra a PROEST
Hoje pela manhã, estudantes da frente de paralisação realizaram uma manifestação em repúdio à atitude deplorável do pró-reitor de assuntos estudantis, Arivaldo Montalvão Filho, de cortar a bolsa-alimentação dos residentes, alegando que estes "deveriam arcar com o ônus da paralisação".
A metodologia deliberada era passar por toda a UFS, informando aos presentes, por meio de jogral, a atitude do pró-reitor e convocá-los a unir-se à manifestação.
O primeiro local visitado foi o DEA:
Logo após, passamos pelo corredor das didáticas e dirigimo-nos para o NEL:
De lá, dirigimo-nos ao CCBS e CCET:
Após a conclusão da primeira etapa da manifestação, nos dirigimos para a Reitoria, mais especificamente para a PROEST, para dialogarmos diretamente com o pró-reitor para demonstrar nossa insatisfação.
Entretanto, quando chegamos à PROEST, o pró-reitor se encontrava do lado de fora da mesma e impediu que nos dirigíssemos para o interior da mesma. Houve momentos de tensão enquanto dialogávamos com o pró-reitor do lado de fora da PROEST.
Mas felizmente, após algumas falas de estudantes e residentes membros da frente de paralisação, Arivaldo assinou um ofício comprometendo-se a reestabelecer a alimentação aos residentes!! Mais uma vitória dos estudantes da frente de paralisação em prol da assistência estudantil!! À noite, fomos informados por residentes que já haviam bolsas-alimentação para os mesmos, certificando a nossa vitória!!
A paralisação não pára de conquistar vitórias!! TODOS À LUTA!!! Por uma universidade verdadeiramente pública, gratuita e de qualidade!!
A metodologia deliberada era passar por toda a UFS, informando aos presentes, por meio de jogral, a atitude do pró-reitor e convocá-los a unir-se à manifestação.
O primeiro local visitado foi o DEA:
Logo após, passamos pelo corredor das didáticas e dirigimo-nos para o NEL:
De lá, dirigimo-nos ao CCBS e CCET:
Após a conclusão da primeira etapa da manifestação, nos dirigimos para a Reitoria, mais especificamente para a PROEST, para dialogarmos diretamente com o pró-reitor para demonstrar nossa insatisfação.
Entretanto, quando chegamos à PROEST, o pró-reitor se encontrava do lado de fora da mesma e impediu que nos dirigíssemos para o interior da mesma. Houve momentos de tensão enquanto dialogávamos com o pró-reitor do lado de fora da PROEST.
Mas felizmente, após algumas falas de estudantes e residentes membros da frente de paralisação, Arivaldo assinou um ofício comprometendo-se a reestabelecer a alimentação aos residentes!! Mais uma vitória dos estudantes da frente de paralisação em prol da assistência estudantil!! À noite, fomos informados por residentes que já haviam bolsas-alimentação para os mesmos, certificando a nossa vitória!!
A paralisação não pára de conquistar vitórias!! TODOS À LUTA!!! Por uma universidade verdadeiramente pública, gratuita e de qualidade!!
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Desfecho da Manifestação e Programação da Segunda
Hoje, durante a manifestação contra a posição da PROEST, conseguimos que o pró-reitor da mesma, Arivaldo Montalvão Filho, assinasse um ofício garantindo que a bolsa-alimentação dos residentes será reestabelecida!!! Mais uma vitória da Frente de Paralisação. À noite, postaremos um resumo melhor do que foi a manifestação.
A programação para esta tarde ficou:
-Reunião da comissão de atividades para confecção de uma proposta de programação a ser discutida na plenária de 17h;
-Apresentação de um filme (a ser escolhido 2:15), seguido de debate sobre o mesmo;
-Às 17h, plenária para avaliar o dia, discutir a programação elaborada, entre outras pautas.
Compareçam!! A paralisação continua forte e conseguindo mais vitórias para os estudantes!!
A programação para esta tarde ficou:
-Reunião da comissão de atividades para confecção de uma proposta de programação a ser discutida na plenária de 17h;
-Apresentação de um filme (a ser escolhido 2:15), seguido de debate sobre o mesmo;
-Às 17h, plenária para avaliar o dia, discutir a programação elaborada, entre outras pautas.
Compareçam!! A paralisação continua forte e conseguindo mais vitórias para os estudantes!!
sábado, 21 de julho de 2007
Metodologia da Manifestação
A metodologia da manifestação de segunda, em protesto contra a atitude da PROEST de cortar a bolsa-alimentação dos residentes será:
A concentração será a partir das 8h na pracinha da didática 1. A partida se dará às 9h. Sairemos em cortejo por toda a universidade, distribuindo panfletos sobre a paralisação e a atitude da PROEST para todas as pessoas que encontrarmos. Haverá uma bandinha formada por estudantes para animar o cortejo. Convidamos aqueles que queiram se somar à mesma que tragam apitos, matracas, panelas e/ou qualquer instrumento musical.
O final do trajeto será a Reitoria, onde realizaremos um picnic simbólico no Hall da Reitoria. Para essa etapa da manifestação, pedimos que todos que participem, se possível, tragam algum tipo de lanche, como biscoitos, sucos etc.
Participem!! Mostremos à Reitoria que ações lastimáveis como esta não serão ignoradas. Contamos com a presença de todos!!
A concentração será a partir das 8h na pracinha da didática 1. A partida se dará às 9h. Sairemos em cortejo por toda a universidade, distribuindo panfletos sobre a paralisação e a atitude da PROEST para todas as pessoas que encontrarmos. Haverá uma bandinha formada por estudantes para animar o cortejo. Convidamos aqueles que queiram se somar à mesma que tragam apitos, matracas, panelas e/ou qualquer instrumento musical.
O final do trajeto será a Reitoria, onde realizaremos um picnic simbólico no Hall da Reitoria. Para essa etapa da manifestação, pedimos que todos que participem, se possível, tragam algum tipo de lanche, como biscoitos, sucos etc.
Participem!! Mostremos à Reitoria que ações lastimáveis como esta não serão ignoradas. Contamos com a presença de todos!!
Manifestação na UFS segunda
Está marcado para segunda-feira, dia 23/07, uma manifestação dos estudantes em protesto contra a atitude da PROEST (Pró-reitoria de Assuntos Estudantis) de cortar a bolsa-alimentação dos residentes, após a aprovação da continuidade da paralisação na última Assembléia Estudantil.
A concentração para a manifestação será na pracinha da didática 1, às 8h. É de fundamental importância que a maior quantidade possível de estudantes e residentes compareçam a esta manifestação. Até domingo serão fornecidos maiores detalhes sobre a metodologia da manifestação. Não percam!!
A concentração para a manifestação será na pracinha da didática 1, às 8h. É de fundamental importância que a maior quantidade possível de estudantes e residentes compareçam a esta manifestação. Até domingo serão fornecidos maiores detalhes sobre a metodologia da manifestação. Não percam!!
Fotos relacionadas ao Ato no NEL
Em cumprimento à deliberação da segunda Assembléia Estudantil, estudantes da Frente de Paralisação realizaram na quinta um ato no NEL - Núcleo de Engenharia Elétrica. Confira algumas fotos do evento:
A oficina de cartazes que foi realizada durante o evento.
Enquanto era realizada a oficina, estudantes da frente dialogavam fora do NEL com os estudantes de Engenharia elétrica, para sensibilizá-los e sanar suas dúvidas.
Parte da porta da frente, após o final do ato.
A oficina de cartazes que foi realizada durante o evento.
Enquanto era realizada a oficina, estudantes da frente dialogavam fora do NEL com os estudantes de Engenharia elétrica, para sensibilizá-los e sanar suas dúvidas.
Parte da porta da frente, após o final do ato.
sexta-feira, 20 de julho de 2007
Alteração do calendário
Na plenária da tarde, devido a um informe importante, o calendário de sexta à tarde foi alterado:
-Haverá um ato em parceria com os servidores do Incra, que estão em greve, juntamente com os movimentos sociais ativos. Foi decidido que haverá uma concentração na pracinha da didática 1 às 13:40h e sairemos para a sede do Incra (localizada na avenida Coelho e Campos) às 14:15h. O ato está previsto para começar às 15h.
-Os servidores pediram para que todos que participarem desse ato irem vestidos de preto para demonstrar a insatisfação com as medidas tomadas pelo atual governo.
Portanto, a presença de TODOS é de suma importância. Os que não puderem (ou preferirem) comparecer à UFS até às 14:15h podem se dirigir diretamente à sede do Incra até às 15h.
-Haverá um ato em parceria com os servidores do Incra, que estão em greve, juntamente com os movimentos sociais ativos. Foi decidido que haverá uma concentração na pracinha da didática 1 às 13:40h e sairemos para a sede do Incra (localizada na avenida Coelho e Campos) às 14:15h. O ato está previsto para começar às 15h.
-Os servidores pediram para que todos que participarem desse ato irem vestidos de preto para demonstrar a insatisfação com as medidas tomadas pelo atual governo.
Portanto, a presença de TODOS é de suma importância. Os que não puderem (ou preferirem) comparecer à UFS até às 14:15h podem se dirigir diretamente à sede do Incra até às 15h.
quinta-feira, 19 de julho de 2007
Mais fotos
Reunião da Frente com a Proest.
Em primeiro plano Arivaldo Montalvão da PROEST, em segundo plano um dos maiores símbolos da nossa Frente, o megafone. E atrás, estudantes atentos à fala do pró-reitor, olha o que vai falar, hein Arivaldo?
Papel de Marcos Monteiro, da COPRE. Não, professor, a reunião não é com o DCE... É com a Frente! ;)
Na oficina sobre transporte público, foram formados cinco grupos, onde cada um produziu um fluxograma e, depois, os apresentou.
Uma das tantas plenárias realizadas diariamente às 17hrs.
Em primeiro plano Arivaldo Montalvão da PROEST, em segundo plano um dos maiores símbolos da nossa Frente, o megafone. E atrás, estudantes atentos à fala do pró-reitor, olha o que vai falar, hein Arivaldo?
Papel de Marcos Monteiro, da COPRE. Não, professor, a reunião não é com o DCE... É com a Frente! ;)
Na oficina sobre transporte público, foram formados cinco grupos, onde cada um produziu um fluxograma e, depois, os apresentou.
Uma das tantas plenárias realizadas diariamente às 17hrs.
Fotos de alguns espaços
A professora Andréa Depieri em espaço sobre Aborto, no dia 04 de Julho
Ruy Belém, Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários, em reunião com a Frente de Paralisação, no dia 05 de Julho.
Ruy Belém, Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários, em reunião com a Frente de Paralisação, no dia 05 de Julho.
Moção de apoio - CAROPABA/UFPB
À sociedade Sergipana, em especial aos membros da Universidade Federal de Sergipe- UFS- que assim como nós, lutam por uma universidade pública, gratuita, laica e referenciada socialmente. A/C Frente de Paralisação Estudantil.
Nós, -Centro Acadêmico de Enfermagem Rosa de Paula Barbosa- CAROPABA-reconhecemos na paralisação estudantil da UFS um como movimento social legítimo e merecedor de nosso apoio, tendo em vista que em sua pauta de reivindicações conta com necessidades urgentes de assistência estudantil que já deveriam ter sido garantidas pelos administradores da instituição, ressaltando que em sua luta a frente de paralisação abre uma porta de diálogo com a sociedade em busca da democratização do ensino superior brasileiro.
Sensibilizamos-nos diante do quadro que se encontra a UFS e os novos campus e esperamos que a militância se mantenha viva e obtenha a suas reivindicações e que as autoridades competentes possam cumpri-las.
11 de Julho de 2007
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAUDE
CENTRO ACADÊMICO ROSA DE PAULA BARBOSA-CAROPABA
GESTÃO: A LUTA CONTINUA. 2007/2008.
Nós, -Centro Acadêmico de Enfermagem Rosa de Paula Barbosa- CAROPABA-reconhecemos na paralisação estudantil da UFS um como movimento social legítimo e merecedor de nosso apoio, tendo em vista que em sua pauta de reivindicações conta com necessidades urgentes de assistência estudantil que já deveriam ter sido garantidas pelos administradores da instituição, ressaltando que em sua luta a frente de paralisação abre uma porta de diálogo com a sociedade em busca da democratização do ensino superior brasileiro.
Sensibilizamos-nos diante do quadro que se encontra a UFS e os novos campus e esperamos que a militância se mantenha viva e obtenha a suas reivindicações e que as autoridades competentes possam cumpri-las.
11 de Julho de 2007
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAUDE
CENTRO ACADÊMICO ROSA DE PAULA BARBOSA-CAROPABA
GESTÃO: A LUTA CONTINUA. 2007/2008.
quarta-feira, 18 de julho de 2007
Período e calendário
O período está suspenso. Isso já sabemos.
E o calendário? Será revisto?
Em reunião com Ponciano/PROGRAD, Edílson/DAA e a Frente de paralisação estudantil na semana passada ficou acordado que o calendário será revisto assim que as aulas retornarem.
Qualquer outra notícia veiculada é mentira.
obs: A PROGRAD em conjunto com o DAA são os responsáveis pelo calendário acadêmico.
obs2: repasse essa informação para o máximo de pessoas possíveis.
E o calendário? Será revisto?
Em reunião com Ponciano/PROGRAD, Edílson/DAA e a Frente de paralisação estudantil na semana passada ficou acordado que o calendário será revisto assim que as aulas retornarem.
Qualquer outra notícia veiculada é mentira.
obs: A PROGRAD em conjunto com o DAA são os responsáveis pelo calendário acadêmico.
obs2: repasse essa informação para o máximo de pessoas possíveis.
Convite à Reitoria
A frente de paralisação estudantil vem, por meio deste, convidar a administração da universidade federal de Sergipe a ministrar, durante a paralisação, uma oficina de fotossíntese.
É de suma importância tal atividade tendo em vista o corte das bolsas-alimentação dos residentes por parte da pró-reitoria de assuntos estudantis (PROEX). Tal atitude demonstra:
1)O despreparo por parte da administração universitária em negociar/dialogar com os estudantes.
2)A falta de democracia na resolução dos conflitos.
3)A covardia de pender para o lado mais forte (MEC/Governo federal) quando deveria haver uma pressão pela rubrica da assistência estudantil e não o corte de bolsas-alimentação.
4)A crueldade de deixar seres humanos sem condições objetivas de alimentarem-se.
Então reafirmamos o nosso total repúdio a essa atitude e nos colocamos à disposição para aprender de forma consciente como se alimentar sem alimentos.
É de suma importância tal atividade tendo em vista o corte das bolsas-alimentação dos residentes por parte da pró-reitoria de assuntos estudantis (PROEX). Tal atitude demonstra:
1)O despreparo por parte da administração universitária em negociar/dialogar com os estudantes.
2)A falta de democracia na resolução dos conflitos.
3)A covardia de pender para o lado mais forte (MEC/Governo federal) quando deveria haver uma pressão pela rubrica da assistência estudantil e não o corte de bolsas-alimentação.
4)A crueldade de deixar seres humanos sem condições objetivas de alimentarem-se.
Então reafirmamos o nosso total repúdio a essa atitude e nos colocamos à disposição para aprender de forma consciente como se alimentar sem alimentos.
Atividades do resto da semana
QUARTA:
-Manhã: Atividades da comissão de mobilização // Apresentação de filmes na pracinha da didática 1
-Tarde: Oficina sobre o MPL - Movimento Passe Livre
Local: Pracinha da didática 1
-Noite: Plenária às 17h. Após sua conclusão, atividades esportivas.
Local: Pracinha da didática 1
QUINTA:
-Manhã: Ato no NEL - Núcleo de Engenharia Elétrica
Concentração: na pracinha da didática 1
-Tarde: Plenária para discussão da Assembléia e Avaliação Geral da Paralisação
Local: Pracinha da didática 1
-Noite: Discussão sobre a situação do Hospital Universitário e sobre a inclusão de novas pautas nesse tópico
Local: Pracinha da didática 1
SEXTA:
-Manhã: Atividades da comissão de mobilização
-Tarde: Atividades esportivas em conjunto com os membros do SINTUFS
Local provável: espaço em frente à pracinha da didática 1
-Noite: Plenária às 17h para discussão dos encaminhamentos para a próxima semana
Local: Pracinha da didática 1
-Manhã: Atividades da comissão de mobilização // Apresentação de filmes na pracinha da didática 1
-Tarde: Oficina sobre o MPL - Movimento Passe Livre
Local: Pracinha da didática 1
-Noite: Plenária às 17h. Após sua conclusão, atividades esportivas.
Local: Pracinha da didática 1
QUINTA:
-Manhã: Ato no NEL - Núcleo de Engenharia Elétrica
Concentração: na pracinha da didática 1
-Tarde: Plenária para discussão da Assembléia e Avaliação Geral da Paralisação
Local: Pracinha da didática 1
-Noite: Discussão sobre a situação do Hospital Universitário e sobre a inclusão de novas pautas nesse tópico
Local: Pracinha da didática 1
SEXTA:
-Manhã: Atividades da comissão de mobilização
-Tarde: Atividades esportivas em conjunto com os membros do SINTUFS
Local provável: espaço em frente à pracinha da didática 1
-Noite: Plenária às 17h para discussão dos encaminhamentos para a próxima semana
Local: Pracinha da didática 1
terça-feira, 17 de julho de 2007
Atividades da Terça
Manhã: Oficina de cartazes às 10h
Local: Pracinha da didática 1
Tarde: Plenária a partir das 15h para discutir, entre outras pautas, a Assembléia de quarta passada, os rumos da paralisação, e a programação do resto da semana.
Local: Pracinha da didática 1
Noite: Continuação da plenária da tarde
Local: Pracinha da didática 1
Local: Pracinha da didática 1
Tarde: Plenária a partir das 15h para discutir, entre outras pautas, a Assembléia de quarta passada, os rumos da paralisação, e a programação do resto da semana.
Local: Pracinha da didática 1
Noite: Continuação da plenária da tarde
Local: Pracinha da didática 1
sexta-feira, 13 de julho de 2007
MOÇÃO DE APOIO CUT/SE
MOÇÃO DE APOIO CUT/SE
A Central Única dos Trabalhadores de Sergipe (CUT/SE) manifesta sua solidariedade aos servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) em sua luta por melhores condições de trabalho e salários e na defesa de seus direitos, bem como aos estudantes em sua luta por melhoria na qualidade do ensino e ampliação da assistência estudantil.
A CUT Sergipe tem compromisso com a luta contra a exploração e o capitalismo, luta esta que passa pela defesa da Universidade pública gratuita, de qualidade e inclusiva. A paralisação e a greve são importantes instrumentos da luta e de organização de classe, e sua utilização por organizações combativas e comprometidas com as transformações sociais é mais do que suficiente para que manifestemos nosso apoio, ao tempo em que exigimos do governo federal e da reitoria da UFS a solução imediata dos impasses.
Aracaju, 10 de julho de 2007.
Antônio Carlos Góis
Presidente da CUT/SE
Aracaju, 10 de julho de 2007.
Antônio Carlos Góis
Presidente da CUT/SE
Moção de apoio do CA de Ciências Biológicas da UFPB
Primeiramente, saudamos a todos nos quais foi plantada a semente da inquietude que culminou nas circunstâncias observadas na UFS.
Sabemos das agressões inúmeras aos direitos dos estudantes e trabalhadores no passado e também atualmente, apesar de não ser tão facilmente perceptível para muitos, uma vez foram cegos pelos meios que os manipulam. Diante desse quadro, resta aos que não foram esmagados pelo grande rolo compressor que tenta silenciar os possíveis "inimigos", lutar por uma sociedade mais justa, feita com e para o povo.
Parabenizamos e apoiamos a atitude consciente, pacífica e construtiva protagonizada pelos estudantes da Universidade Federal de Sergipe, na luta pela Universidade pública, gratuita e de qualidade, bem como por justiça social.
O Centro Acadêmico de Ciências Biológicas da Universidade Federal da Paraíba, declaro apóia e expõe a esperança nas conquistas vindouras, fruto da mobilização dos estudantes e trabalhadores da UFS.
Sabemos das agressões inúmeras aos direitos dos estudantes e trabalhadores no passado e também atualmente, apesar de não ser tão facilmente perceptível para muitos, uma vez foram cegos pelos meios que os manipulam. Diante desse quadro, resta aos que não foram esmagados pelo grande rolo compressor que tenta silenciar os possíveis "inimigos", lutar por uma sociedade mais justa, feita com e para o povo.
Parabenizamos e apoiamos a atitude consciente, pacífica e construtiva protagonizada pelos estudantes da Universidade Federal de Sergipe, na luta pela Universidade pública, gratuita e de qualidade, bem como por justiça social.
O Centro Acadêmico de Ciências Biológicas da Universidade Federal da Paraíba, declaro apóia e expõe a esperança nas conquistas vindouras, fruto da mobilização dos estudantes e trabalhadores da UFS.
Atividades da Sexta e do fim de semana
Na plenária realizada quinta à noite, foi decidido o seguinte calendário:
SEXTA pela manhã, haverá uma coletiva de imprensa para divulgar o resultado da assembléia e reafirmar a paralisação.
SÁBADO será um dia livre para descanso dos membros da Frente de Paralisação Estudantil.
DOMINGO à noite (18:00h) será realizada uma plenária para, entre outras pautas, discussão do calendário da próxima semana, avaliação da assembléia e análise do movimento de paralisação.
SEXTA pela manhã, haverá uma coletiva de imprensa para divulgar o resultado da assembléia e reafirmar a paralisação.
SÁBADO será um dia livre para descanso dos membros da Frente de Paralisação Estudantil.
DOMINGO à noite (18:00h) será realizada uma plenária para, entre outras pautas, discussão do calendário da próxima semana, avaliação da assembléia e análise do movimento de paralisação.
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Alterações nas atividade de quinta
Hoje, quinta-feira, a programação foi alterada tendo em vista a conjuntura atual após a decisão por assembléia pela continuidade da paralisação. Os espaços definidos foram:
MANHÃ: Mobilização com passadas em salas de aula nas quais houverem professores querendo deslegitimar a nova Assembléia, com diálogo com os estudantes para aderirem à paralisação e participarem ativamente da mesma.
TARDE: Às 15h haverá uma reunião com a PROGRAD para discussão dos pontos da pauta relativos à esse órgão, bem como a discussão sobre a extensão do calendário atual.
NOITE: Após a reunião, haverá plenária para discussão da assembléia, definição dos espaços da sexta, e discussão sobre os rumos da paralisação.
Reforçando mais uma vez: a presença de TODOS os estudantes é fundamental nesses espaços! PARTICIPEM! UNAM-SE À LUTA! POR UMA UNIVERSIDADE DE QUALIDADE!
MANHÃ: Mobilização com passadas em salas de aula nas quais houverem professores querendo deslegitimar a nova Assembléia, com diálogo com os estudantes para aderirem à paralisação e participarem ativamente da mesma.
TARDE: Às 15h haverá uma reunião com a PROGRAD para discussão dos pontos da pauta relativos à esse órgão, bem como a discussão sobre a extensão do calendário atual.
NOITE: Após a reunião, haverá plenária para discussão da assembléia, definição dos espaços da sexta, e discussão sobre os rumos da paralisação.
Reforçando mais uma vez: a presença de TODOS os estudantes é fundamental nesses espaços! PARTICIPEM! UNAM-SE À LUTA! POR UMA UNIVERSIDADE DE QUALIDADE!
quarta-feira, 11 de julho de 2007
Nova vitória do movimento estudantil: a paralisação continua!
A assembléia geral de estudantes realizada pela frente de paralisação estudantil é mais um novo fato que certamente vai entrar para a história do movimento estudantil da Universidade Federal de Sergipe. Foram 944 estudantes que se reuniram para avaliar a pauta, os avanços da frente e a necessidade ou não de continuidade da paralisação.
E mais uma vez os estudantes mostraram que a luta em defesa da universidade pública não pode parar. Apesar dos avanços na pauta, os motivos que levaram os estudantes a comparecerem numa das maiores assembléias da história da universidade, a necessidade de manter a paralisação foram a falta de RESUN, BICEN, a consciência da importância de levantar mais alto as bandeiras que são tão caras ao estudantes(ampliação da assistência estudantil, compreendida como direito e não como favor, estrutura necessária para um ensino de qualidade, defesa do público contra o privado, referência social, etc) e a ousadia de reafirmar perante a truculência e o autoritarismo da reitoria da universidade que o movimento estudantil na UFS é de fato autônomo.
Tanto a assembléia da manhã (9 horas) quanto a da noite(18 horas) foram uma aula de democracia, de debate político de alto nível, e demonstraram o momento ímpar que vive a UFS, onde nunca como hoje se discutiu tanto os dilemas que vive a universidade de forma geral em nosso país.
O resultado da votação foi de 661 pessoas favoráveis à continuidade da paralisação, 280 contrárias e 3 abstenções. Com uma ampla maioria mais uma vez se reafirma na universidade um movimento inédito, que não cedeu diante das inúmeras pressões vindas de todos aqueles que tem se colocado, mesmo que de forma camuflada, contra a universidade pública ou o que resta dela.
O movimento estudantil da UFS não vai parar por aqui. A partir de agora, é intensificar a mobilização, construir uma nova jornada de lutas e mostrar para reitoria, governo federal e a toda sociedade que a luta em defesa da educação pública não vai parar, que a universidade que queremos vai ser construída da forma mais democrática possível só vai surgir do calor da luta! E é essa universidade, de fato pública e popular, que os estudantes de Sergipe em paralisação estão construindo hoje!
Vamos à luta! Por uma universidade pública voltada para transformação da realidade!
E mais uma vez os estudantes mostraram que a luta em defesa da universidade pública não pode parar. Apesar dos avanços na pauta, os motivos que levaram os estudantes a comparecerem numa das maiores assembléias da história da universidade, a necessidade de manter a paralisação foram a falta de RESUN, BICEN, a consciência da importância de levantar mais alto as bandeiras que são tão caras ao estudantes(ampliação da assistência estudantil, compreendida como direito e não como favor, estrutura necessária para um ensino de qualidade, defesa do público contra o privado, referência social, etc) e a ousadia de reafirmar perante a truculência e o autoritarismo da reitoria da universidade que o movimento estudantil na UFS é de fato autônomo.
Tanto a assembléia da manhã (9 horas) quanto a da noite(18 horas) foram uma aula de democracia, de debate político de alto nível, e demonstraram o momento ímpar que vive a UFS, onde nunca como hoje se discutiu tanto os dilemas que vive a universidade de forma geral em nosso país.
O resultado da votação foi de 661 pessoas favoráveis à continuidade da paralisação, 280 contrárias e 3 abstenções. Com uma ampla maioria mais uma vez se reafirma na universidade um movimento inédito, que não cedeu diante das inúmeras pressões vindas de todos aqueles que tem se colocado, mesmo que de forma camuflada, contra a universidade pública ou o que resta dela.
O movimento estudantil da UFS não vai parar por aqui. A partir de agora, é intensificar a mobilização, construir uma nova jornada de lutas e mostrar para reitoria, governo federal e a toda sociedade que a luta em defesa da educação pública não vai parar, que a universidade que queremos vai ser construída da forma mais democrática possível só vai surgir do calor da luta! E é essa universidade, de fato pública e popular, que os estudantes de Sergipe em paralisação estão construindo hoje!
Vamos à luta! Por uma universidade pública voltada para transformação da realidade!
Primeiro turno da assembléia é uma vitória
O primeiro turno da assembléia que irá deliberar sobre a continuidade ou não da paralisação é em si já mais uam vitória. Apesar de não ocorrerem aulas, muitos estudantes perceberam a importância da assembléia e foram lá participar do processo de decisão dos rumos que vai tomar daqui para frente o movimento estudantil.
A assembléia avaliou diversos eixos da pauta de reinvindicações aprovada em CEB e detalhada durante o processo de greve. Ficou evidente a quantidade de problemas por quê passa nossa universidade, e mas evidente ainda a necessidade de que os estudantes tomem para si a responsabilidade em defesa dela.
Apesar de quase um mês desgastante de luta, alguns setores da reitoria tem demonstrado não querer dar o braço a torcer, e se mostram quase que indiferentes nas negociações. Isso mostra que apesar das diversas conquistas, temos muito por que lutar ainda, e não podemos perder essa oportunidade de mostrar a reitoria que organizados nós manteremos a pressão para avançar e reafirmamos nossa autonomia contra qualquer medida que vise feri-la, seja de que parte for.
Por isso, a frente de paralisação estudantil chama você à participar da assembléia da noite, votar pela continuidade da paralisação, mas não só isso. Queremos você conosco também nas lutas, plenárias, atividades de mobilização, porque todos juntos somos mais fortes.
Até a vitória!
A assembléia avaliou diversos eixos da pauta de reinvindicações aprovada em CEB e detalhada durante o processo de greve. Ficou evidente a quantidade de problemas por quê passa nossa universidade, e mas evidente ainda a necessidade de que os estudantes tomem para si a responsabilidade em defesa dela.
Apesar de quase um mês desgastante de luta, alguns setores da reitoria tem demonstrado não querer dar o braço a torcer, e se mostram quase que indiferentes nas negociações. Isso mostra que apesar das diversas conquistas, temos muito por que lutar ainda, e não podemos perder essa oportunidade de mostrar a reitoria que organizados nós manteremos a pressão para avançar e reafirmamos nossa autonomia contra qualquer medida que vise feri-la, seja de que parte for.
Por isso, a frente de paralisação estudantil chama você à participar da assembléia da noite, votar pela continuidade da paralisação, mas não só isso. Queremos você conosco também nas lutas, plenárias, atividades de mobilização, porque todos juntos somos mais fortes.
Até a vitória!
Análise da Paralisação
Há quase um mês, realizou-se a maior assembléia estudantil da história da UFS. Compareceram cerca de 1800 estudantes, sendo que 1100 votaram a favor da paralisação. Respaldados por essa decisão, os estudantes dispostos a lutar por uma universidade de qualidade se organizaram na Frente de Paralisação Estudantil. Essa frente era inicialmente composta de 5 comissões: Mobilização, Atividades, Infra-estrutura, Comunicação e Sistematização.
De forma admirável, essas comissões trabalharam para garantir, além de várias outras coisas:
-que o maior número possível de estudantes se somassem à Frente;
-que nenhum aluno que fosse favorável à paralisação fosse prejudicado por eventuais professores que, além de desrespeitar a deliberação da Assembléia, utilizavam-se de argumentos falsos e de táticas lamentáveis, como dizer que realizariam provas e os alunos que faltassem receberiam a nota zero, para pressionar os seus alunos a não aderirem à Paralisação;
-que seriam realizadas oficinas, debates, grupos de discussões etc, a fim de discutir e aumentar o embasamento dos estudantes nas pautas da paralisação e nos problemas da universidade e da sociedade;
-que, quando se decidiu pelo acampamento na UFS, os estudantes tivessem condições de se manter na universidade, com café da manhã, almoço e jantar, além de local para dormir;
-que seriam realizadas mesas de negociação entre os estudantes e a Reitoria e as Pró-reitorias, a fim de sanar os problemas que existem na universidade.
Entretanto, existem estudantes contrários à Paralisação. Utilizando-se principalmente do Orkut, estes estudantes diziam que a Assembléia não tinha legitimidade, que os membros da Frente eram "um bando de baderneiros", que a Paralisação era na verdade férias, entre outros argumentos falhos. Nesse tempo em que estivemos paralisados, foram realizadas atividades diariamente, provando os erros desses argumentos. E, em vez de se colocarem nas plenárias realizadas diariamente, preferiam se esconder atrás de um computador (salvo alguns poucos que expunham seu ponto de vista nas plenárias, com críticas construtivas que foram aproveitadas para melhorar o movimento). Todos os seus argumentos foram rebatidos de forma exemplar pelos membros da Frente, além de alguns alunos que não participavam do movimento mas eram simpáticos ao mesmo.
Mas um dos argumentos que persistiam após tanto tempo é que não conseguiríamos nada com a Paralisação. Para demonstrar de uma vez por todas que esse é mais um dos seus argumento sem sentido, abaixo estão a maior parte das conquistas (pois ainda estamos negociando com as pessoas e órgãos competentes) que conseguimos após várias mesas de negociação com o REItor, a PROEST e a PROEST, entre outras pessoas e órgãos:
- Criação de um Conselho de Assistência Estudantil paritário, normativo, deliberativo e permanente que conduzirá a política de Assistência Estudantil;
- Maior Publicização e aumento do Valor das Bolsas de Trabalho;
- Instalação imediata de 30 novos computadores para a Bicen;
- Horário de Funcionamento da Bicen estendido até às 22:00;
- Campanha de conscientização pela conservação da Estrutura e Acervo da Bicen e pela devolução dos livros emprestados da Bicen dentro do prazo estabelecido, para que possamos diminuir a valor da multa;
- Digitalização das Obras Raras a fim de disponibilizá -las para Xerox;
- Comprometimento do Reitor em não privatizar o Hospital Universitário;
- Criação de um Conselho de Extensão paritário, normativo, deliberativo e permanente que conduzirá a política de Extensão Universitária;
- Criação de uma Semana de Extensão na UFS, em conjunto com os Movimentos Sociais de Sergipe;
- Inclusão dos estudantes da lista de espera em Residências Universitárias até o fim deste período;
- Que a reitoria também pressione a SMTT a criar uma linha de ônibus Zona Norte/Campus e ampliação das já existentes para o Campus São Cristóvão e HU;
- Encaminhamento da Compra de um ônibus de grande porte para congressos estudantis e científicos;
- Viabilização rápida de um posto de saúde no Campus;
- Encaminhar adaptações na estrutura física da UFS para os portadores de necessidades especiais e reforma, impressora de impressão em braile e Biblioteca Falada, além de adaptações pedagógicas;
- Permissão para qualquer estudante da UFS cursar quaisquer disciplinas em qualquer Campus;
- Reformas no CULTART, Museu do Homem, Concha Acústica, quadras de esporte e complexo esportivo;
- Melhoria imediata na qualidade da água;
- Encaminhamento de discussão da construção de Moradia Estudantil e creche no Campus São Cristóvão.
Durante quase um mês que estamos paralisados, a Frente de Paralisação Estudantil recebemos algumas moções de apoio do Movimento Estudantil e Sindical. Mostrando que não estamos sozinho na luta em defesa da Universidade Pública, Gratuíta e de qualidade no Brasil. A luta é nacional! Essas moções podem ser visualizadas em postagens anteriores.
Hoje, quarta-feira, às 9h e às 18h, será realizada uma nova Assembléia Estudantil para avaliar as negociações com a Reitoria e a continuidade ou não da Paralisação. Lembramos que os motivos deflagadores da Paralisação (o fechamento do Resun e da Bicen) permanecem. Reforçamos o pedido para que TODOS os estudantes compareçam à Assembléia, discutam os pontos da pauta, analisem os argumentos apresentados por quem está contra e a favor da Paralisação e votem pela decisão que acharem mais correta.
A LUTA NÃO PÁRA! Por uma universidade de qualidade! Participem!
De forma admirável, essas comissões trabalharam para garantir, além de várias outras coisas:
-que o maior número possível de estudantes se somassem à Frente;
-que nenhum aluno que fosse favorável à paralisação fosse prejudicado por eventuais professores que, além de desrespeitar a deliberação da Assembléia, utilizavam-se de argumentos falsos e de táticas lamentáveis, como dizer que realizariam provas e os alunos que faltassem receberiam a nota zero, para pressionar os seus alunos a não aderirem à Paralisação;
-que seriam realizadas oficinas, debates, grupos de discussões etc, a fim de discutir e aumentar o embasamento dos estudantes nas pautas da paralisação e nos problemas da universidade e da sociedade;
-que, quando se decidiu pelo acampamento na UFS, os estudantes tivessem condições de se manter na universidade, com café da manhã, almoço e jantar, além de local para dormir;
-que seriam realizadas mesas de negociação entre os estudantes e a Reitoria e as Pró-reitorias, a fim de sanar os problemas que existem na universidade.
Entretanto, existem estudantes contrários à Paralisação. Utilizando-se principalmente do Orkut, estes estudantes diziam que a Assembléia não tinha legitimidade, que os membros da Frente eram "um bando de baderneiros", que a Paralisação era na verdade férias, entre outros argumentos falhos. Nesse tempo em que estivemos paralisados, foram realizadas atividades diariamente, provando os erros desses argumentos. E, em vez de se colocarem nas plenárias realizadas diariamente, preferiam se esconder atrás de um computador (salvo alguns poucos que expunham seu ponto de vista nas plenárias, com críticas construtivas que foram aproveitadas para melhorar o movimento). Todos os seus argumentos foram rebatidos de forma exemplar pelos membros da Frente, além de alguns alunos que não participavam do movimento mas eram simpáticos ao mesmo.
Mas um dos argumentos que persistiam após tanto tempo é que não conseguiríamos nada com a Paralisação. Para demonstrar de uma vez por todas que esse é mais um dos seus argumento sem sentido, abaixo estão a maior parte das conquistas (pois ainda estamos negociando com as pessoas e órgãos competentes) que conseguimos após várias mesas de negociação com o REItor, a PROEST e a PROEST, entre outras pessoas e órgãos:
- Criação de um Conselho de Assistência Estudantil paritário, normativo, deliberativo e permanente que conduzirá a política de Assistência Estudantil;
- Maior Publicização e aumento do Valor das Bolsas de Trabalho;
- Instalação imediata de 30 novos computadores para a Bicen;
- Horário de Funcionamento da Bicen estendido até às 22:00;
- Campanha de conscientização pela conservação da Estrutura e Acervo da Bicen e pela devolução dos livros emprestados da Bicen dentro do prazo estabelecido, para que possamos diminuir a valor da multa;
- Digitalização das Obras Raras a fim de disponibilizá -las para Xerox;
- Comprometimento do Reitor em não privatizar o Hospital Universitário;
- Criação de um Conselho de Extensão paritário, normativo, deliberativo e permanente que conduzirá a política de Extensão Universitária;
- Criação de uma Semana de Extensão na UFS, em conjunto com os Movimentos Sociais de Sergipe;
- Inclusão dos estudantes da lista de espera em Residências Universitárias até o fim deste período;
- Que a reitoria também pressione a SMTT a criar uma linha de ônibus Zona Norte/Campus e ampliação das já existentes para o Campus São Cristóvão e HU;
- Encaminhamento da Compra de um ônibus de grande porte para congressos estudantis e científicos;
- Viabilização rápida de um posto de saúde no Campus;
- Encaminhar adaptações na estrutura física da UFS para os portadores de necessidades especiais e reforma, impressora de impressão em braile e Biblioteca Falada, além de adaptações pedagógicas;
- Permissão para qualquer estudante da UFS cursar quaisquer disciplinas em qualquer Campus;
- Reformas no CULTART, Museu do Homem, Concha Acústica, quadras de esporte e complexo esportivo;
- Melhoria imediata na qualidade da água;
- Encaminhamento de discussão da construção de Moradia Estudantil e creche no Campus São Cristóvão.
Durante quase um mês que estamos paralisados, a Frente de Paralisação Estudantil recebemos algumas moções de apoio do Movimento Estudantil e Sindical. Mostrando que não estamos sozinho na luta em defesa da Universidade Pública, Gratuíta e de qualidade no Brasil. A luta é nacional! Essas moções podem ser visualizadas em postagens anteriores.
Hoje, quarta-feira, às 9h e às 18h, será realizada uma nova Assembléia Estudantil para avaliar as negociações com a Reitoria e a continuidade ou não da Paralisação. Lembramos que os motivos deflagadores da Paralisação (o fechamento do Resun e da Bicen) permanecem. Reforçamos o pedido para que TODOS os estudantes compareçam à Assembléia, discutam os pontos da pauta, analisem os argumentos apresentados por quem está contra e a favor da Paralisação e votem pela decisão que acharem mais correta.
A LUTA NÃO PÁRA! Por uma universidade de qualidade! Participem!
domingo, 8 de julho de 2007
Atividades dessa semana
SEGUNDA
-10h: Oficina de Cartazes
Local: Pracinha da didática 1
-14h: Reunião com a SINTUFS
Local: a ser definido
*Para aqueles que não queiram participar da reunião, continuação da Oficina de Cartazes
-17h: Plenária, com a primeira pauta sendo "Discussão da Frente de Paralisação com os Centros e Diretórios Acadêmicos"
Local: Pracinha da didática 1
TERÇA
-8:30h: Reunião com a PROEST
Local: Didática 1
-15h: Reunião com a COGEPLAN
Local: a ser definido
-17h: Plenária
Local: Pracinha da didática 1
*Após a plenária, serão realizadas atividades visando preparar a Assembléia Estudantil de quarta
QUARTA
-9h: Assembléia Estudantil
Local: Hall do RESUN
-18h: Assembléia Estudantil
Local: Hall do RESUN
QUINTA
-Manhã: Espaço livre para descanso
-14h: Avaliação da Assembléia
Local: Pracinha da didática 1
17h: Avaliação da Assembléia
Local: Pracinha da didática 1
SEXTA
-Manhã: Espaço a ser definido na quinta
-14h: Debate sobre "Questão de Gênero"
Local: Pracinha da didática 1
-Noite: Espaço a ser definido na quinta
-10h: Oficina de Cartazes
Local: Pracinha da didática 1
-14h: Reunião com a SINTUFS
Local: a ser definido
*Para aqueles que não queiram participar da reunião, continuação da Oficina de Cartazes
-17h: Plenária, com a primeira pauta sendo "Discussão da Frente de Paralisação com os Centros e Diretórios Acadêmicos"
Local: Pracinha da didática 1
TERÇA
-8:30h: Reunião com a PROEST
Local: Didática 1
-15h: Reunião com a COGEPLAN
Local: a ser definido
-17h: Plenária
Local: Pracinha da didática 1
*Após a plenária, serão realizadas atividades visando preparar a Assembléia Estudantil de quarta
QUARTA
-9h: Assembléia Estudantil
Local: Hall do RESUN
-18h: Assembléia Estudantil
Local: Hall do RESUN
QUINTA
-Manhã: Espaço livre para descanso
-14h: Avaliação da Assembléia
Local: Pracinha da didática 1
17h: Avaliação da Assembléia
Local: Pracinha da didática 1
SEXTA
-Manhã: Espaço a ser definido na quinta
-14h: Debate sobre "Questão de Gênero"
Local: Pracinha da didática 1
-Noite: Espaço a ser definido na quinta
sábado, 7 de julho de 2007
Programação do fim de semana
Os estudantes da Frente de Paralisação estarão reunidos este sábado, a partir das 8:30h, para:
-Discutir a metodologia da assembléia geral estudantil de quarta-feira;
-Discutir como foram as reuniões com a PROEST e PROEX;
-Determinar o calendário de atividades da próxima semana;
-Outras questões que possam surgir.
Convidamos todos os estudantes para participar desse espaço, bem como dar contribuições ao mesmo! A luta continua!!
-Discutir a metodologia da assembléia geral estudantil de quarta-feira;
-Discutir como foram as reuniões com a PROEST e PROEX;
-Determinar o calendário de atividades da próxima semana;
-Outras questões que possam surgir.
Convidamos todos os estudantes para participar desse espaço, bem como dar contribuições ao mesmo! A luta continua!!
sexta-feira, 6 de julho de 2007
Comentário sobre a assembléia da ADUFS
Ontem (quinta-feira), pela manhã, houve a assembléia da ADUFS. Os estudantes da Frente de Paralisação Estudantil compareceram em massa para acompanhar as discussões que seriam realizadas naquele espaço, bem como realizar uma fala, a convite da diretoria da ADUFS.
Entretanto, a Reitoria utilizou de todo o seu poder de manobra para que os professores contrários ao movimento estudantil comparecessem não para dialogar, mas apenas para votar contra o indicativo de greve. Lamentamos que, apesar de alguns professores e professoras realizarem falas apoiando o movimento estudantil e a luta por uma universidade pública e de qualidade, o indicativo de greve, mesmo sem data marcada, não foi aprovado.
Agradecemos a todos os professores que se posicionaram a favor do movimento estudantil e que nos apóiam diariamente e garantimos que A LUTA CONTINUA!! A pressão contra a reitoria para conquistarmos mais de nossas pautas será mantida e intensificada!! TODOS os estudantes são convidados a participar das atividades e de nossos espaços de discussão!!
Entretanto, a Reitoria utilizou de todo o seu poder de manobra para que os professores contrários ao movimento estudantil comparecessem não para dialogar, mas apenas para votar contra o indicativo de greve. Lamentamos que, apesar de alguns professores e professoras realizarem falas apoiando o movimento estudantil e a luta por uma universidade pública e de qualidade, o indicativo de greve, mesmo sem data marcada, não foi aprovado.
Agradecemos a todos os professores que se posicionaram a favor do movimento estudantil e que nos apóiam diariamente e garantimos que A LUTA CONTINUA!! A pressão contra a reitoria para conquistarmos mais de nossas pautas será mantida e intensificada!! TODOS os estudantes são convidados a participar das atividades e de nossos espaços de discussão!!
Conquistas da reunião com a PROEX
Ontem (quinta-feira), os estudantes da Frente de Paralisação Estudantil se reuniram com a PROEX - Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários - para discutir e negociar os pontos da pauta relacionados à mesma. Após aproximadamente duas horas e meia de discussão, os estudantes conseguiram vitórias significativas! Confira algumas:
-Criação de um conselho paritário e interdisciplinar para reger sobre assuntos ligados à extensão;
-Pressão para que as bolsas de extensão sejam realmente utilizadas para a extensão, e não como bolsas de trabalho.
A luta continua!! A paralisação continua e continuará a conquistar ganhos em prol de uma universidade pública, gratuita e DE QUALIDADE!!
-Criação de um conselho paritário e interdisciplinar para reger sobre assuntos ligados à extensão;
-Pressão para que as bolsas de extensão sejam realmente utilizadas para a extensão, e não como bolsas de trabalho.
A luta continua!! A paralisação continua e continuará a conquistar ganhos em prol de uma universidade pública, gratuita e DE QUALIDADE!!
quinta-feira, 5 de julho de 2007
Moção de Apoio
A todos que fazem parte da Universidade Federal de Sergipe, em especial aqueles que tenham em mente a lutar por uma universidade justa, gratuita e de qualidade. Estudantes que lutam e não cabeça para uma burguesia egoísta, capitalista e exploradora da sociedade e que visam apenas interesses internacionais e não estão preocupados com o povo brasileiro. E acima de tudo não valorizam a educação superior para todos.
Mais qualquer lutar se faz com união, respeito e dedicação. Pois todas nossas conquistas só serão possíveis e eficazes se for em pro de uma universidade para todos.
Na mobilização do movimento estudantil da UFS, buscam isso e serão vencedores em todas as reivindicações, pois acredito que todas reivindicações são legítimas e reitor e seus aliados deverão atender-las de forma prioritária, já que todas as pautas têm como objetivo uma universidade gratuita e de qualidade, onde leva em consideração ensino, pesquisa e extensão que atenda toda sociedade.
Sendo assim, estamos todos com vocês nessa luta e repudiamos as atitudes despóticas desse reitor da UFS. Esperamos com muita vontade de estar acampado com vocês. Essa luta é de todos. Sucesso, vamos à luta, companheiros.
José Pedro da Silva;
Coordenador Regional da Secretaria Nacional de Casas de Estudantes
Coordenador do Grupo Agroecológico Craibeiras
Centro Acadêmico de Agronomia
Membro da Coord. Regional VIII da Federação de Estudantes de Agronomia do Brasil
Residência Universitária Alagoana - RU
Mais qualquer lutar se faz com união, respeito e dedicação. Pois todas nossas conquistas só serão possíveis e eficazes se for em pro de uma universidade para todos.
Na mobilização do movimento estudantil da UFS, buscam isso e serão vencedores em todas as reivindicações, pois acredito que todas reivindicações são legítimas e reitor e seus aliados deverão atender-las de forma prioritária, já que todas as pautas têm como objetivo uma universidade gratuita e de qualidade, onde leva em consideração ensino, pesquisa e extensão que atenda toda sociedade.
Sendo assim, estamos todos com vocês nessa luta e repudiamos as atitudes despóticas desse reitor da UFS. Esperamos com muita vontade de estar acampado com vocês. Essa luta é de todos. Sucesso, vamos à luta, companheiros.
José Pedro da Silva;
Coordenador Regional da Secretaria Nacional de Casas de Estudantes
Coordenador do Grupo Agroecológico Craibeiras
Centro Acadêmico de Agronomia
Membro da Coord. Regional VIII da Federação de Estudantes de Agronomia do Brasil
Residência Universitária Alagoana - RU
Estudantes da UFS ateiam fogo em pneus em represália à decisão do Reitor
Debaixo de chuva e munidos de pneus em chamas estudantes da Frente de Paralisação demonstraram à sociedade aracajuana que quem decide pelo término da greve são os próprios estudantes e não a reitoria.
Cronologia
Dia 3 de julho. Acontece uma coletiva de imprensa com a Frente de Paralisação Estudantil no Campus de São Cristóvão – Sergipe. Estudantes são ouvidos e o reitor também, para não fugir da sacra “imparcialidade midiática”. Como prática já conhecida, o reitor é ouvido por último (já que na TV a última informação, invariavelmente, é o que fica no subconsciente do espectador) e afirma que as aulas voltariam à sua normalidade no dia seguinte. O DAA (órgão da reitoria) comunica a tod@s @s estudantes. À noite, a Frente de Paralisação se reúne. Visivelmente emputecidos, #s grevistas resolvem inviabilizar a decisão da reitoria.
Dia 4 de julho. Às quatro horas da manhã um leve barulho ecoa pelas didáticas I e III. São estudantes retirando as carteiras e construindo barricadas. Como são quatro didáticas, o trabalho se estende até umas seis e meia. Ainda na madrugada, vários pneus foram conseguidos junto com estopa e gasolina. Tudo pronto, hora do pau! @s estudantes se colocam na entrada principal da Universidade e ateiam fogo nos pneus assim que o primeiro professor aparece. Pros que tinham carro ficou impossível adentrar na UFS. A fumaça era absurda, uma nuvem preta sinalizava um incêndio de proporções incalculáveis, porém tudo estava sob o controle d#s grevistas. Na entrada secundária (que fica ao lado do terminal rodoviário do Campus) houve confronto com os seguranças da Universidade que partiram pra cima d#s estudantes a fim de garantir a entrada de pró-reitores. Tudo isso debaixo de chuva forte.
Por causa dessa balbúrdia, poucos professores conseguiram entrar na UFS pela manhã. “Sem professor não tem aula” – explicou um dos grevistas.
Normalidade institucional
Passavam das oito e quarenta e nada de aula na Universidade. O reitor se pronuncia na TV convocando #s alun#s a se colocarem contra a Frente de Paralisação e contra a greve. Alguns professores ainda tentam dar aula e aplicar provas utilizando-se inclusive de pressão psicológica sobre os alunos, principalmente @scalour@s.
Durante toda a manhã #s grevistas se dividiram e conversaram com os estudantes que estavam na Universidade. Essa tática do diálogo foi escolhida pelos estudantes que compõem a Frente desde o início. Isso talvez explica porque o reitor ainda continua trabalhando tranqüilo na reitoria. Mas ele ta pedindo uma visita de cunhado: que chega e não se sabe quando vai embora.
O que se passa na Universidade Federal de Sergipe?
No dia 13 de junho, com a presença de mais de 1800 estudantes (a maior assembléia estudantil da história da UFS), foi deflagrada a greve estudantil por não existirem condições de estudar sem laboratórios, refeitório e biblioteca – fechados em virtude da greve dos técnicos administrativos.
Foi criado um comando de greve estudantil e teve início um exaustivo calendário de atividades onde os pontos de pauta da greve foram aprofundados em discussões que varavam a madrugada.
Como resultado do acúmulo desenvolvido nas plenárias surgiu um documento que foi entregue ao reitor contendo todas as demandas estudantis e propostas de saneamento dos problemas em questão. A resposta do reitor veio a galope, porém evasiva. Num claro “Ctrl+c – Ctrl+v” do que tem no saite da UFS, o magnífico apenas discursou sobre o que a sua administração vem fazendo desde que assumiu o cargo.
Insatisfeitos com a situação, #s estudantes convocaram uma reunião com o reitor no auditório da reitoria para que se pudesse discutir de fato e frente a frente as pautas. Uma espécie de acareação. O auditório ficou lotado nos dois dias de negociação. Novamente as respostas do reitor eram fugazes e não apontavam para lugar algum. Quando se pronunciava de fato, exigia um projeto para que ele pudesse fazer alguma coisa.
Um avanço, mas bem que podia ter sido melhor. O diálogo (ou pelo menos a tentativa) com a reitoria não têm respondido às expectativas d#s estudantes. As contra-propostas da reitoria ou não existem ou pedem projetos criados pel#s estudantes. Já o reitor, acreditando que cumpriu com seu papel de ouvir # estudantes, resolveu divulgar na mídia que a greve havia acabado e clamava a presença dos acadêmicos na Universidade. Encontrou chuva e fogo...
Marcus Mota
Cronologia
Dia 3 de julho. Acontece uma coletiva de imprensa com a Frente de Paralisação Estudantil no Campus de São Cristóvão – Sergipe. Estudantes são ouvidos e o reitor também, para não fugir da sacra “imparcialidade midiática”. Como prática já conhecida, o reitor é ouvido por último (já que na TV a última informação, invariavelmente, é o que fica no subconsciente do espectador) e afirma que as aulas voltariam à sua normalidade no dia seguinte. O DAA (órgão da reitoria) comunica a tod@s @s estudantes. À noite, a Frente de Paralisação se reúne. Visivelmente emputecidos, #s grevistas resolvem inviabilizar a decisão da reitoria.
Dia 4 de julho. Às quatro horas da manhã um leve barulho ecoa pelas didáticas I e III. São estudantes retirando as carteiras e construindo barricadas. Como são quatro didáticas, o trabalho se estende até umas seis e meia. Ainda na madrugada, vários pneus foram conseguidos junto com estopa e gasolina. Tudo pronto, hora do pau! @s estudantes se colocam na entrada principal da Universidade e ateiam fogo nos pneus assim que o primeiro professor aparece. Pros que tinham carro ficou impossível adentrar na UFS. A fumaça era absurda, uma nuvem preta sinalizava um incêndio de proporções incalculáveis, porém tudo estava sob o controle d#s grevistas. Na entrada secundária (que fica ao lado do terminal rodoviário do Campus) houve confronto com os seguranças da Universidade que partiram pra cima d#s estudantes a fim de garantir a entrada de pró-reitores. Tudo isso debaixo de chuva forte.
Por causa dessa balbúrdia, poucos professores conseguiram entrar na UFS pela manhã. “Sem professor não tem aula” – explicou um dos grevistas.
Normalidade institucional
Passavam das oito e quarenta e nada de aula na Universidade. O reitor se pronuncia na TV convocando #s alun#s a se colocarem contra a Frente de Paralisação e contra a greve. Alguns professores ainda tentam dar aula e aplicar provas utilizando-se inclusive de pressão psicológica sobre os alunos, principalmente @scalour@s.
Durante toda a manhã #s grevistas se dividiram e conversaram com os estudantes que estavam na Universidade. Essa tática do diálogo foi escolhida pelos estudantes que compõem a Frente desde o início. Isso talvez explica porque o reitor ainda continua trabalhando tranqüilo na reitoria. Mas ele ta pedindo uma visita de cunhado: que chega e não se sabe quando vai embora.
O que se passa na Universidade Federal de Sergipe?
No dia 13 de junho, com a presença de mais de 1800 estudantes (a maior assembléia estudantil da história da UFS), foi deflagrada a greve estudantil por não existirem condições de estudar sem laboratórios, refeitório e biblioteca – fechados em virtude da greve dos técnicos administrativos.
Foi criado um comando de greve estudantil e teve início um exaustivo calendário de atividades onde os pontos de pauta da greve foram aprofundados em discussões que varavam a madrugada.
Como resultado do acúmulo desenvolvido nas plenárias surgiu um documento que foi entregue ao reitor contendo todas as demandas estudantis e propostas de saneamento dos problemas em questão. A resposta do reitor veio a galope, porém evasiva. Num claro “Ctrl+c – Ctrl+v” do que tem no saite da UFS, o magnífico apenas discursou sobre o que a sua administração vem fazendo desde que assumiu o cargo.
Insatisfeitos com a situação, #s estudantes convocaram uma reunião com o reitor no auditório da reitoria para que se pudesse discutir de fato e frente a frente as pautas. Uma espécie de acareação. O auditório ficou lotado nos dois dias de negociação. Novamente as respostas do reitor eram fugazes e não apontavam para lugar algum. Quando se pronunciava de fato, exigia um projeto para que ele pudesse fazer alguma coisa.
Um avanço, mas bem que podia ter sido melhor. O diálogo (ou pelo menos a tentativa) com a reitoria não têm respondido às expectativas d#s estudantes. As contra-propostas da reitoria ou não existem ou pedem projetos criados pel#s estudantes. Já o reitor, acreditando que cumpriu com seu papel de ouvir # estudantes, resolveu divulgar na mídia que a greve havia acabado e clamava a presença dos acadêmicos na Universidade. Encontrou chuva e fogo...
Marcus Mota
Alterações no calendário
Devido à mudança da conjuntura atual, os estudantes da UFS, reunidos em plenária às 17h, decidiram:
-Que o ato público a ser realizado quinta-feira será remarcado para a próxima semana;
-A programação de sexta sofrerá duas alterações:
1) A oficina de plantio de mudas será realizada às 14h;
2) Pela manhã, a partir das 8:30h, haverá reunião com a PROEST na didática 1 para terminar as negociações iniciadas na terça-feira.
Portanto, a programação dessa semana ficará:
QUINTA
-9:00h: Assembléia da ADUFS
Local: Auditório da Reitoria
-14:00h: Reunião com a PROEX para discutir os pontos de pauta relativos
Local: Didática 1 [a confirmação será feita quinta pela manhã]
-14:00h: Debate sobre saúde pública
Local: Auditório do Hospital Universitário
-17:00hs – Plenária da Frente de Paralisação Estudantil
Local: Pracinha da Didática I
-20:00hs – Atividades Esportivas
SEXTA
-8:30h: Continuação da reunião com a PROEST iniciada na terça
Local: Didática 1
-14:00h: Oficina de plantio de mudas
Local: EVA (próximo ao DEA, com concentração na pracinha da didática 1 às 13:30h)
17:00h: Plenária da Frente de Paralisação Estudantil
Local: Pracinha da Didática I
20:00hs – Espaço Cultural
Local: Pracinha da Didática I
-Que o ato público a ser realizado quinta-feira será remarcado para a próxima semana;
-A programação de sexta sofrerá duas alterações:
1) A oficina de plantio de mudas será realizada às 14h;
2) Pela manhã, a partir das 8:30h, haverá reunião com a PROEST na didática 1 para terminar as negociações iniciadas na terça-feira.
Portanto, a programação dessa semana ficará:
QUINTA
-9:00h: Assembléia da ADUFS
Local: Auditório da Reitoria
-14:00h: Reunião com a PROEX para discutir os pontos de pauta relativos
Local: Didática 1 [a confirmação será feita quinta pela manhã]
-14:00h: Debate sobre saúde pública
Local: Auditório do Hospital Universitário
-17:00hs – Plenária da Frente de Paralisação Estudantil
Local: Pracinha da Didática I
-20:00hs – Atividades Esportivas
SEXTA
-8:30h: Continuação da reunião com a PROEST iniciada na terça
Local: Didática 1
-14:00h: Oficina de plantio de mudas
Local: EVA (próximo ao DEA, com concentração na pracinha da didática 1 às 13:30h)
17:00h: Plenária da Frente de Paralisação Estudantil
Local: Pracinha da Didática I
20:00hs – Espaço Cultural
Local: Pracinha da Didática I
quarta-feira, 4 de julho de 2007
Adendos à Assembléia Estudantil de 11/07
Houve duas mudanças na forma que será feita a Assembléia Estudantil da próxima quarta-feira:
-Haverá duas sessões, uma às 9h e outra às 18h;
-Foi adicionado à pauta o item: "3) O que ocorrer".
O post relativo à assembléia estudantil já foi alterado para conter essas novas informações. Novamente, pedimos que todos divulguem a Assembléia para o maior número possível de pessoas e participem!! A participação de TODOS é de fundamental importância!!
-Haverá duas sessões, uma às 9h e outra às 18h;
-Foi adicionado à pauta o item: "3) O que ocorrer".
O post relativo à assembléia estudantil já foi alterado para conter essas novas informações. Novamente, pedimos que todos divulguem a Assembléia para o maior número possível de pessoas e participem!! A participação de TODOS é de fundamental importância!!
Debate: HOJE!
A partir das 14h, como mais uma atividade de discussão da frente de paralisação estudantil da UFS, acontecerá um debate sobre o aborto e suas implicações socias, políticas e legais. O debate é aberto e será na pracinha da DID 1 com a Professora Andréia De Pieri do deparatamento de direito.
Todos e todas estão convidad@s!
Não estamos em férias! Vamos à luta pois a pressão incomoda e as conquistas já começam a se efetivar!
Legalização do aborto - Profa Andréia De Pieri
Data: 04/07/07
Local: Pracinha da DID 1
Horário: 14h
Todos e todas estão convidad@s!
Não estamos em férias! Vamos à luta pois a pressão incomoda e as conquistas já começam a se efetivar!
Legalização do aborto - Profa Andréia De Pieri
Data: 04/07/07
Local: Pracinha da DID 1
Horário: 14h
Quarta-feira amanhece sem aulas no campus São Cristóvão
A torpe tentativa, por parte da reitoria, de fazer os estudantes acreditarem que a Frente de Paralisação havia encerrado o movimento acabou provando-se um tiro no próprio pé. Em e-mail enviado segunda-feira aos estudantes da UFS, o Prof. Edilson do DAA informa no mesmo que "a Administração da UFS propõe o retorno às aulas" e que "Os professores e chefes de departamento estão sendo contactados." Por fim, completa a tosqueira: "Amanhã, terça, 03/07, à noite, divulgaremos no site nova distribuição das salas de aula, valendo já pra quarta-feira, 04/07."
Distribuição de sala valendo a partir de um dia em que não se tem aulas programadas justamente devido à paralisação? Só os cegos voluntários não enxergariam a manobra sutil porém insidiosa contida na mensagem.
Porém, cabe ressaltar novamente que apesar da manobra rasteira por parte da reitoria o movimento estudantil segue forte, paralisado e já com algumas conquistas. Confira algumas:
* Conselho paritário, permanente e deliberativo sobre assistência estudantil;
* Conselho de extensão para definir a política de extensão na UFS;
* 30 novos computadores para a BICEN;
* Ampliação do horário de funcionamento da BICEN para as 22h;
* Elaboração de um projeto de conscientização do uso da BICEN e de seu material.
A pressão está dando certo! Vamos à luta! ainda temos muito que avançar!
Distribuição de sala valendo a partir de um dia em que não se tem aulas programadas justamente devido à paralisação? Só os cegos voluntários não enxergariam a manobra sutil porém insidiosa contida na mensagem.
Porém, cabe ressaltar novamente que apesar da manobra rasteira por parte da reitoria o movimento estudantil segue forte, paralisado e já com algumas conquistas. Confira algumas:
* Conselho paritário, permanente e deliberativo sobre assistência estudantil;
* Conselho de extensão para definir a política de extensão na UFS;
* 30 novos computadores para a BICEN;
* Ampliação do horário de funcionamento da BICEN para as 22h;
* Elaboração de um projeto de conscientização do uso da BICEN e de seu material.
A pressão está dando certo! Vamos à luta! ainda temos muito que avançar!
Assembléia Estudantil - 11/07
Os estudantes da Universidade Federal de Sergipe, reunidos em plenária realizada segunda-feira, decidiram:
-Realizar uma nova Assembléia Estudantil na quarta-feira da próxima semana, dia 11/07, às 9h e às 18h, no hall do RESUN, com os seguintes pontos de pauta:
1) Avaliação da negociação das reivindicações com a Reitoria;
2) Continuidade ou não da paralisação estudantil;
3) O que ocorrer.
A participação de TODOS é de extrema importância!! Divulguem a todos os estudantes da UFS que conheçam!!
-Realizar uma nova Assembléia Estudantil na quarta-feira da próxima semana, dia 11/07, às 9h e às 18h, no hall do RESUN, com os seguintes pontos de pauta:
1) Avaliação da negociação das reivindicações com a Reitoria;
2) Continuidade ou não da paralisação estudantil;
3) O que ocorrer.
A participação de TODOS é de extrema importância!! Divulguem a todos os estudantes da UFS que conheçam!!
terça-feira, 3 de julho de 2007
A Paralisação Continua!
Os estudantes decidiram pela paralisação, portanto somente uma nova assembléia poderá decidir pelo fim da mesma. O REItor, com sua posição autoritária, tenta deslegitimar a maior assembléia estudantil realizada na UFS, esquecendo que não cabe a ele dizer quando as aulas retornarão. As aulas só voltarão quando for decidido pelos estudantes, dessa forma, amanhã (04/07) não haverá aula. Convidamos a todos que queiram ir à UFS amanhã a participar das nossas atividades. As mesmas continuam conforme o calendário da semana que já foi divulgado no Blog.
Assembléia da ADUFS - Alteração
Foi confirmado que a assembléia da ADUFS, que tem como uma de suas pautas o indicativo de greve, será realizada às 9h da manhã da quinta. Hoje, na plenária das 5h, discutiremos se a programação de quinta sofrerá alterações. Compareçam!!
Alteração no calendário
A palestra sobre saúde pública foi transferida de hoje, 14h, para quinta, no mesmo horário, em virtude da realização de uma reunião hoje, nesse horário, entre a frente de paralisação e a PROEST, junto com a diretoria da BICEN e do RESUN.
segunda-feira, 2 de julho de 2007
Calendário da paralisação – de 03/07 a 06/07
Terça-feira (03/07)
9:00hs – Coletiva de Imprensa
Local: Pracinha da Didática I
14:00hs – Palestra sobre saúde pública
Local: Auditório do Hospital Universitário
17:00hs – Plenária da Frente de Paralisação Estudantil
Local: Pracinha da Didática I
Quarta-feira (04/07)
9:00hs – Organização da atividade pública da quinta-feira
Local: Pracinha da Didática I
14:00hs – Debate sobre a descriminalização do aborto
Local: Pracinha da Didática I
17:00hs – Plenária da Frente de Paralisação Estudantil
Local: Pracinha da Didática I
20:00hs – Sarau Poético
Local: Pracinha da Didática I
Quinta-feira (05/07)
9:00hs – Atividade pública da Frente de Paralisação Estudantil
Local: Terminal DIA
14:00hs – Assembléia dos Professores da UFS
Local: Auditório da Reitoria
17:00hs – Plenária da Frente de Paralisação Estudantil
Local: Pracinha da Didática I
20:00hs – Atividades Esportivas
Sexta-feira (06/07)
9:00hs – Oficina – Plantio de Mudas
Local: Concentração na pracinha da Didática I
14:00hs – Filme e debate com o Professor Caio Amado
Local: Auditório da Reitoria
17:00hs – Plenária da Frente de Paralisação Estudantil
Local: Pracinha da Didática I
20:00hs – Espaço Cultural
Local: Pracinha da Didática I
A Paralisação Estudantil continua forte!
A Paralisação Estudantil continua forte!
A nossa luta já trouxe conquistas, mas não são suficientes e queremos mais!
A greve dos servidores continua!
A maior Assembléia dos Estudantes da história da UFS, com mais de 1800 votantes, deflagrou a Paralisação Estudantil que hoje completa 19 dias. A UFS passa por um momento histórico de mobilização, principalmente, estudantil. Fruto de um amplo processo de efervescência e discussão fomentados por diversos setores da Universidade, como o Diretório Central dos Estudantes, Centros e Diretórios Acadêmicos, estudantes, residentes, bolsistas, etc.
Por mais que o motivo determinante da nossa paralisação tenha sido a falta de serviços essenciais (RESUN, BICEN e Laboratórios) em decorrência da greve dos servidores, que não tem previsão de término, para nós, da Frente de Paralisação Estudantil, este não tem sido um momento de cruzar braços e ficar em casa. Ressaltamos sempre o mote "PARALISAÇÃO É LUTA" e isso fica claro no cotidiano do movimento.
Por isso, Nestes 19 dias, o que se vê são Centenas de Estudantes participando das atividades, plenárias, debates, oficinas, passeata, etc. A materialização de toda a discussão se deu através da elaboração de uma carta densa de reivindicações, apontando propostas concretas a respeito da necessidade de melhorias urgentes em nossa universidade e na educação superior brasileira.
Torna-se necessário ressaltar que o pensar sobre nossa realidade está acompanhado do agir e da reflexão sobre como transformar a nossa realidade. E é nesse sentido que a Frente de Paralisação continua o processo de negociação com a Reitoria da Universidade Federal de Sergipe, que não vem sendo satisfatório.
Durante uma semana de negociação com a Reitoria, incluindo duas longas audiências, ocorridas nos dias 27 e 28 de junho, (cada um com mais de 4 horas) foram discutidos os pontos relativos à citada carta-proposta da Frente. Contudo, mais uma vez, as várias respostas evasivas do Reitor não trouxeram avanços significativos à negociação, uma vez que o mesmo não se comprometeu a atender reivindicações cruciais para os estudantes como: o fim das taxas, a não transformação do Hospital Universitário em fundação estatal de Direito Privado, construção de moradia estudantil e creche nos Campi, implantação do posto de saúde, ampliação de bolsas de pesquisa, extensão e trabalho, aumento do acervo de livros da BICEN, reformas na estrutura física da UFS com adequação aos portadores de necessidades especiais, construção efetiva do Campus Laranjeiras, melhorias no Campus Itabaiana, entre outras.
Apesar disso, a paralisação obteve algumas sinalizações positivas da Reitoria como as promessas de criação de um Conselho de Assistência Estudantil, permissão para cursar quaisquer disciplinas em qualquer Campus, seguindo os critérios já estabelecidos, instalação de 30 novos computadores na Biblioteca Central até o dia 9 de julho, discussão para reformulação dos critérios para ingressar no programa de residência, etc. Enfim, pouquíssimos avanços para as necessidades da UFS.
O que queremos é uma negociação real, com base em propostas efetivas e concretas para os problemas apresentados, com sinalizações e compromissos a curto, médio e longo prazo. No entanto, a reitoria só tem demonstrado falta de vontade política e ignorado as principais reivindicações.
Rechaçamos e repudiamos também a conduta da Reitoria que vem diariamente mentindo aos meios de comunicação de Sergipe, ao afirmar o retorno das aulas sempre no dia posterior, causando confusão aos estudantes. Isso é mais uma postura que desrespeita a decisão soberana e legitima da Assembléia Geral e não contribui em nada com o espirito democrático na universidade. Quem decide o destino da paralisação são os estudantes e não a reitoria.
Por isso, prosseguimos com nosso acampamento e atividades diárias iniciadas desde o início da paralisação e assim também estamos prosseguindo com novas reuniões de negociação mais específicas sobre as pautas com as Pró-reitorias, o Reitor e os Parlamentares da bancada Federal, a fim de que as principais reivindicações sejam atendidas.
Somente a pressão estudantil trará mais conquistas e vitórias em cada uma de nossas reivindicações!
Confira a nossa programação em: www.paralisacao2007.blogspot.com PARTICIPE!!!
A Paralisação Estudantil continua forte!
A nossa luta já trouxe conquistas, mas não são suficientes e queremos mais!
A greve dos servidores continua!
A nossa luta já trouxe conquistas, mas não são suficientes e queremos mais!
A greve dos servidores continua!
A maior Assembléia dos Estudantes da história da UFS, com mais de 1800 votantes, deflagrou a Paralisação Estudantil que hoje completa 19 dias. A UFS passa por um momento histórico de mobilização, principalmente, estudantil. Fruto de um amplo processo de efervescência e discussão fomentados por diversos setores da Universidade, como o Diretório Central dos Estudantes, Centros e Diretórios Acadêmicos, estudantes, residentes, bolsistas, etc.
Por mais que o motivo determinante da nossa paralisação tenha sido a falta de serviços essenciais (RESUN, BICEN e Laboratórios) em decorrência da greve dos servidores, que não tem previsão de término, para nós, da Frente de Paralisação Estudantil, este não tem sido um momento de cruzar braços e ficar em casa. Ressaltamos sempre o mote "PARALISAÇÃO É LUTA" e isso fica claro no cotidiano do movimento.
Por isso, Nestes 19 dias, o que se vê são Centenas de Estudantes participando das atividades, plenárias, debates, oficinas, passeata, etc. A materialização de toda a discussão se deu através da elaboração de uma carta densa de reivindicações, apontando propostas concretas a respeito da necessidade de melhorias urgentes em nossa universidade e na educação superior brasileira.
Torna-se necessário ressaltar que o pensar sobre nossa realidade está acompanhado do agir e da reflexão sobre como transformar a nossa realidade. E é nesse sentido que a Frente de Paralisação continua o processo de negociação com a Reitoria da Universidade Federal de Sergipe, que não vem sendo satisfatório.
Durante uma semana de negociação com a Reitoria, incluindo duas longas audiências, ocorridas nos dias 27 e 28 de junho, (cada um com mais de 4 horas) foram discutidos os pontos relativos à citada carta-proposta da Frente. Contudo, mais uma vez, as várias respostas evasivas do Reitor não trouxeram avanços significativos à negociação, uma vez que o mesmo não se comprometeu a atender reivindicações cruciais para os estudantes como: o fim das taxas, a não transformação do Hospital Universitário em fundação estatal de Direito Privado, construção de moradia estudantil e creche nos Campi, implantação do posto de saúde, ampliação de bolsas de pesquisa, extensão e trabalho, aumento do acervo de livros da BICEN, reformas na estrutura física da UFS com adequação aos portadores de necessidades especiais, construção efetiva do Campus Laranjeiras, melhorias no Campus Itabaiana, entre outras.
Apesar disso, a paralisação obteve algumas sinalizações positivas da Reitoria como as promessas de criação de um Conselho de Assistência Estudantil, permissão para cursar quaisquer disciplinas em qualquer Campus, seguindo os critérios já estabelecidos, instalação de 30 novos computadores na Biblioteca Central até o dia 9 de julho, discussão para reformulação dos critérios para ingressar no programa de residência, etc. Enfim, pouquíssimos avanços para as necessidades da UFS.
O que queremos é uma negociação real, com base em propostas efetivas e concretas para os problemas apresentados, com sinalizações e compromissos a curto, médio e longo prazo. No entanto, a reitoria só tem demonstrado falta de vontade política e ignorado as principais reivindicações.
Rechaçamos e repudiamos também a conduta da Reitoria que vem diariamente mentindo aos meios de comunicação de Sergipe, ao afirmar o retorno das aulas sempre no dia posterior, causando confusão aos estudantes. Isso é mais uma postura que desrespeita a decisão soberana e legitima da Assembléia Geral e não contribui em nada com o espirito democrático na universidade. Quem decide o destino da paralisação são os estudantes e não a reitoria.
Por isso, prosseguimos com nosso acampamento e atividades diárias iniciadas desde o início da paralisação e assim também estamos prosseguindo com novas reuniões de negociação mais específicas sobre as pautas com as Pró-reitorias, o Reitor e os Parlamentares da bancada Federal, a fim de que as principais reivindicações sejam atendidas.
Somente a pressão estudantil trará mais conquistas e vitórias em cada uma de nossas reivindicações!
Confira a nossa programação em: www.paralisacao2007.blogspot.com PARTICIPE!!!
A Paralisação Estudantil continua forte!
A nossa luta já trouxe conquistas, mas não são suficientes e queremos mais!
A greve dos servidores continua!
Greve 2007 – Já somos vitoriosos!
Greve 2007 – Já somos vitoriosos!
A Universidade cumpre um a função dentro da sociedade. Mas essa função, se voltar para a resolução dos conflitos sociais, está desvirtuada há algum tempo pelo tão destemido “mercado”. O que perdemos com isso: Autonomia (financeira e ideológica), não cumprimento do propósito acadêmico, comprometimento da pesquisa e da extensão, sucateamento do serviço público, enfim, transformação de direito em mercadoria. A educação não pode se submeter a isso. Está associada a um modelo de desenvolvimento para o nosso país, com a soberania e o futuro do povo brasileiro. Não pode estar com as empresas e a serviço do mercado. Tem que estar a serviço dos trabalhadores e do Brasil.
O governo da mudança aprofunda medidas que não mudam. Contraditório? Exatamente. O que dizer do governo não quer retomar a verba específica para assistência estudantil? E o projeto de expansão quantitativo e não qualitativo? A reforma universitária que limita em 9% o gasto com a assistência estudantil, enquanto a UFS gasta 14% e não dá conta? E o PAC que não deixa que professores e técnicos sejam contratados durante 10 anos? O que dizer de tudo isso? No mínimo um basta. E uma efetiva e grande luta para que tais medidas não se aprovem.
Mas a reitoria cumpriu isso? Não mesmo. É muito fácil ser capacho quando o poder nos convém. O discurso que agrada a classe média e os tubarões do ensino é constante na administração da UFS. De forma anti-democrática e autoritária “bateu o martelo” e empurrou de “guela abaixo” todos os projetos que hoje temos na nossa universidade. Ou será que foi discutido com a comunidade acadêmica que o curso de música estaria no departamento de morfologia e que o DAA poderia cobrar R$3,00 por um histórico? Com certeza não foi e sabemos o porque. Não seria aceito por ninguém propostas privatistas como essas. E embora não pareça existem duas formas de se privatizar: De forma direta - taxas do DAA - e de forma indireta com o sucateamento do público para que o privado se fortaleça – Campus de Laranjeiras.
O que fazer então com uma realidade tão adversa? O movimento estudantil e os técnicos deram a resposta: GREVE!!! Mas não é preciso o diálogo antes? É sim. Mas esse aconteceu antes por parte de quem não queria greve: Governos e reitoria? Porque agora o discurso se volta contra nós e somos nós que não queremos diálogo. Interessante ver a mudança de postura para deslegitimar os movimentos e fugir do debate central. E outra: O diálogo foi proposto, mas não se deu ouvidos. É fácil escutar de uma lado e deixar fugir de outro quando não se sente na pele o cotidiano de autoritarismo e deficiências da universidade pública. O cafezinho do Rei Tor sempre está na garrafa, mas o professor nem sempre está na sala de aula, muitas vezes porque não tem: ou o professor ou a sala. Essa, infelizmente, é a nossa UFS.
Os dezoito dias de paralisação que estão completados hoje nos deixam alguns sinais: Poucas vitórias como o conselho permanente e paritário para discutir assistência estudantil, muito trabalho e desgaste, o forró desse ano foi nos espaços de debate e negociação, muitos inimigos, as empresas, os governos, a reitoria, a mídia sergipana que funciona como uma marionete dos poderosos, mas também grandes aliados como o MST, a CONLUTAS e o SINTESE e no final uma grande lição: A de que o movimento estudantil organizado é capaz de alcançar as vitórias necessárias, o sentimento de que a transformação e o novo é viável e a de que não podemos perder a ternura e a esperança, numa batalha onde a mercadoria está acima de tudo, a educação no seu nível superior não deixará de ser direito no que depender de nós!
Num momento onde a apatia reina e o imobilismo é geral, o movimento estudantil se mostra forte e coeso para enfrentar qualquer obstáculo no sentido de não perdermos o que conquistamos e ampliar cada vez mais essas conquistas, pois sabemos que muito ainda falta. Não basta somente manter, mas temos que acima de tudo avançar. Já somos vitoriosos!
Vamos à luta! Só ela muda a vida!
A paralisação continua firme! Vamos contribuir com a UFS pública, gratuita e de qualidade!
Alexis Azevedo – Direito UFS
A Universidade cumpre um a função dentro da sociedade. Mas essa função, se voltar para a resolução dos conflitos sociais, está desvirtuada há algum tempo pelo tão destemido “mercado”. O que perdemos com isso: Autonomia (financeira e ideológica), não cumprimento do propósito acadêmico, comprometimento da pesquisa e da extensão, sucateamento do serviço público, enfim, transformação de direito em mercadoria. A educação não pode se submeter a isso. Está associada a um modelo de desenvolvimento para o nosso país, com a soberania e o futuro do povo brasileiro. Não pode estar com as empresas e a serviço do mercado. Tem que estar a serviço dos trabalhadores e do Brasil.
O governo da mudança aprofunda medidas que não mudam. Contraditório? Exatamente. O que dizer do governo não quer retomar a verba específica para assistência estudantil? E o projeto de expansão quantitativo e não qualitativo? A reforma universitária que limita em 9% o gasto com a assistência estudantil, enquanto a UFS gasta 14% e não dá conta? E o PAC que não deixa que professores e técnicos sejam contratados durante 10 anos? O que dizer de tudo isso? No mínimo um basta. E uma efetiva e grande luta para que tais medidas não se aprovem.
Mas a reitoria cumpriu isso? Não mesmo. É muito fácil ser capacho quando o poder nos convém. O discurso que agrada a classe média e os tubarões do ensino é constante na administração da UFS. De forma anti-democrática e autoritária “bateu o martelo” e empurrou de “guela abaixo” todos os projetos que hoje temos na nossa universidade. Ou será que foi discutido com a comunidade acadêmica que o curso de música estaria no departamento de morfologia e que o DAA poderia cobrar R$3,00 por um histórico? Com certeza não foi e sabemos o porque. Não seria aceito por ninguém propostas privatistas como essas. E embora não pareça existem duas formas de se privatizar: De forma direta - taxas do DAA - e de forma indireta com o sucateamento do público para que o privado se fortaleça – Campus de Laranjeiras.
O que fazer então com uma realidade tão adversa? O movimento estudantil e os técnicos deram a resposta: GREVE!!! Mas não é preciso o diálogo antes? É sim. Mas esse aconteceu antes por parte de quem não queria greve: Governos e reitoria? Porque agora o discurso se volta contra nós e somos nós que não queremos diálogo. Interessante ver a mudança de postura para deslegitimar os movimentos e fugir do debate central. E outra: O diálogo foi proposto, mas não se deu ouvidos. É fácil escutar de uma lado e deixar fugir de outro quando não se sente na pele o cotidiano de autoritarismo e deficiências da universidade pública. O cafezinho do Rei Tor sempre está na garrafa, mas o professor nem sempre está na sala de aula, muitas vezes porque não tem: ou o professor ou a sala. Essa, infelizmente, é a nossa UFS.
Os dezoito dias de paralisação que estão completados hoje nos deixam alguns sinais: Poucas vitórias como o conselho permanente e paritário para discutir assistência estudantil, muito trabalho e desgaste, o forró desse ano foi nos espaços de debate e negociação, muitos inimigos, as empresas, os governos, a reitoria, a mídia sergipana que funciona como uma marionete dos poderosos, mas também grandes aliados como o MST, a CONLUTAS e o SINTESE e no final uma grande lição: A de que o movimento estudantil organizado é capaz de alcançar as vitórias necessárias, o sentimento de que a transformação e o novo é viável e a de que não podemos perder a ternura e a esperança, numa batalha onde a mercadoria está acima de tudo, a educação no seu nível superior não deixará de ser direito no que depender de nós!
Num momento onde a apatia reina e o imobilismo é geral, o movimento estudantil se mostra forte e coeso para enfrentar qualquer obstáculo no sentido de não perdermos o que conquistamos e ampliar cada vez mais essas conquistas, pois sabemos que muito ainda falta. Não basta somente manter, mas temos que acima de tudo avançar. Já somos vitoriosos!
Vamos à luta! Só ela muda a vida!
A paralisação continua firme! Vamos contribuir com a UFS pública, gratuita e de qualidade!
Alexis Azevedo – Direito UFS
domingo, 1 de julho de 2007
Atividades do Domingo e Segunda
Na plenária de sábado à noite, foi decidido que:
-Domingo pela manhã, haverá a reunião das comissões;
-À tarde, haverá plenária para discussão dos planos para a próxima semana;
-Segunda a programação elaborada é:
*A partir das 8:30, haverá uma oficina de construção do mural histórico da Paralisação;
*Pela tarde, serão realizadas atividades esportivas (futebol, vôlei, queimado...) com a intenção de integrar os membros da Frente de Paralisação, bem como quaisquer pessoas que queriam participar da atividade e do movimento;
*À noite, haverá a exibição de um filme a ser decidido por votação (qualquer pessoa que queira participar dessa atividade poderá levar filmes que entrarão na votação);
A paralisação continua!! Todos estão convidados a participar desses espaços!!
-Domingo pela manhã, haverá a reunião das comissões;
-À tarde, haverá plenária para discussão dos planos para a próxima semana;
-Segunda a programação elaborada é:
*A partir das 8:30, haverá uma oficina de construção do mural histórico da Paralisação;
*Pela tarde, serão realizadas atividades esportivas (futebol, vôlei, queimado...) com a intenção de integrar os membros da Frente de Paralisação, bem como quaisquer pessoas que queriam participar da atividade e do movimento;
*À noite, haverá a exibição de um filme a ser decidido por votação (qualquer pessoa que queira participar dessa atividade poderá levar filmes que entrarão na votação);
A paralisação continua!! Todos estão convidados a participar desses espaços!!
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